Quem sou eu

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Rio de Janeiro, RJ, Brazil
Sou um MAGO espiritual. Uma mistura de umbanda, kardecismo e magia. Ajudamos pessoas a solucionar seus problemas com a espiritualidade. Nossos trabalhos funcionam mesmo à distância. Temos resolvido problemas com brasileiros que moram nos EEUU, Canadá, Caribe, Dinamarca, Inglaterra, Espanha, Portugal, Itália, Bolivia, Alemanha, Venezuela, Austrália, Japão , China, Turquia e na Bélgica. Contato: e-mail ou msn : mago-do-netlog@hotmail.com Tel: (21) 9671-3336.
Existem muito médiuns como eu, que “vêem” sem precisar de um suporte, simplesmente concentrando seu pensamento psíquico diante de uma pessoa. Até me acontece frequentemente ter visões sem que esteja preparado para isso, com muita força e de forma inesperada. Quando tenho uma visão, meu corpo e espírito são apenas um. Vejo os acontecimentos que aconteceram ou vão acontecer aparecem, reais e palpáveis.A primeira revelaçã aconteceu quando do falecimento de meu avô paterno. Sete dias após ele passou a conversar comigo várias vezes em momentos inesperados. Aos 21 anos, bastava-me encontrar alguém em dificuldade para me sentir em simbiose, ligada a sua psique. As imagens apareciam logo na minha mente, como se o filme da vida delas passasse em frente a meus olhos. Um grande Mestre Espírita do Ocidente revelou-se a mim. Conhecia-me e velava por mim secretamente há muito tempo. Fez-me falar de meus poderes, de minhas experiências de vidência flash. Explicou-me que podia escolher, mas que se um dom assim é enviado pelo Céu, é para que seja posto à disposição daqueles que precisam. Segui seus ensinamentos e aprendi a dominar meus poderes para desencadear visões à vontade, ou quase.Pouco a pouco, atravessei os círculos do poder mediúnico, passando a oferecer consultas espirituais a pessoas que eram colocadas em meu caminho.Também aprendi a utilizar os métodos ancestrais (tarôs, numerologia, oráculos, runas, talismãs…): mesmo que não precise deles para “ver”, são instrumentos insubstituíveis.

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domingo, 24 de julho de 2011

Espiritismo Kardecista.




O Espiritismo Kardecista surgiu na França, no século XIX, por obra de Léon Hyppolite Dénizart Rivail, que se tornou conhecido como Allan Kardec. Fenômenos mediúnicos despertavam interesse nos salões franceses desde o século anterior, combinando a curiosidade filosófico-científica com a experimentação quase religiosa dos mistérios do espírito. Positivismo e misticismo combinavam-se. Kardec observou sistematicamente estes fenômenos e desenvolveu uma obra que se tornou referência clássica para um movimento que se expande ainda em nossos dias.

As idéias de Kardec tiveram boa recepção no Brasil. Despertaram o interesse de pessoas letradas que viam nelas sinais de modernidade contrastante com o conservadorismo católico. Ganharam adeptos nas elites formadas por profissionais liberais e militares. Em 1884, já eram difundidas o bastante para que se criasse uma Federação Espírita Brasileira. No século XX, o Brasil tornou-se o país de maior expressão espírita. Conta hoje com alguns milhões de fiéis declarados e suas idéias influenciam a cultura religiosa em seu conjunto. O princípio da reencarnação, por exemplo, é aceito, provavelmente, por uma maioria de brasileiros.
Os espíritas reúnem-se em "Centros". A liderança do Centro não precisa ser formada por um Seminário, nem ser submetida a um rito qualquer de investidura. Os espíritas são econômicos quanto aos ritos, preferindo a comunicação verbal e direta. A formação de seus quadros é feita no dia-a-dia do Centro. As seções têm um forte caráter educativo, com palestras explicativas da doutrina. Ao final da palestra, os médiuns percorrem a audiência dando "passes", que servem como um discreto rito de purificação.
As seções mediúnicas preservam o mesmo estilo. A incorporação não anula a consciência do médium e ocorre, costumeiramente, num ambiente de penumbra e recato. Se o espírito é superior, orienta os presentes, oferecendo-lhes conselhos. Se, ao contrário, o espírito sofre ainda pelas coisas terrenas perdidas, inverte-se a relação, cabendo aos médiuns o trabalho de doutrinar e oferecer ajuda àquele espírito sofredor.
A mediunidade espírita realiza a mesma combinação de esclarecimento e caridade que deve guiar a vida dos fiéis. Permite que o progresso moral atravesse a barreira da morte, colocando vivos ("encarnados") e mortos ("desencarnados") em comunicação. A literatura espírita, abundante, é ela própria fruto da mediunidade. Autores como Francisco Cândido Xavier, o Chico Xavier, redigem sob a influência direta de espíritos superiores, psicografando os seus ensinamentos. Há artistas que pintam em transe. Mais espetacular, chegando ao ponto de gerar polêmicas, é a prática médica, e mesmo cirúrgica, executada por espíritos desencarnados que se utilizam do "aparelho" do médium. O suposto cirurgião germânico Dr. Fritz continua a praticar no Brasil, utilizando-se de uma sucessão de médiuns e atraindo grande número de pacientes.
Não há centro espírita que não desenvolva alguma obra de caridade. Creches, asilos, ambulatórios, distribuição de alimentos etc., são objeto de trabalho voluntário que alcança um grande número de beneficiários. É a expressão mais visível da moral espírita, baseada no princípio do "carma". Acreditam que toda ação, boa ou má, tem a sua conseqüência no caminho da evolução espiritual de cada indivíduo. O esclarecimento e a caridade conduzem o espírito ao longo de sucessivas reencarnações, num sentido evolutivo, que nos permite superar os sofrimentos terrenos e migrar para níveis mais elevados de existência.


sexta-feira, 22 de julho de 2011

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Mentores Espirituais.


Veremos agora alguns de nossos mentores espirituais como segue:
Almas ou Eguns – espíritos que ainda não tem consciência do seu estado e que aproveitam da oportunidade para atuares com o encosto nos irmãos, transmitindo-lhes uma série de problemas.


Baianos – espíritos que viveram na Bahia e no nordeste em geral, de grande força, atendem aos irmãos minimizando seu sofrimento.


Boiadeiros – espíritos de vaqueiros, boiadeiros, chefes de comitiva, que fizeram sua passagem para o mundo espiritual em acidentes relativos ao seu trabalho, de grande firmeza atuando com o conhecimento de folhas, mel, entre outros.

Caboclos – espíritos de índios das tribos brasileiras espalhadas por todo continente. Existem correntes filosóficas dividindo este item em dois, caboclos estradeiros (baianos e Boiadeiros), e caboclos de pena (Sete Flechas, Pena Branca, entre outros) atuam nas matas.

Crianças – espíritos de pequenas crianças brancas ou negras, que atuam nas praias, nos jardins, de grande força e com um poder muito grande de conseguir o que quer em favor dos irmãos.

Ciganos – espíritos andarilhos, de ciganos, com grande conhecimento da medicina astral, gostam de bons vinhos, cigarrilhas, excelentes dançarinos, jogam cartas, e são muito festeiros, fazendo grandes fogueiras para suas festas. Gostam de brincos, moedas antigas e outros adornos. Usam também bons perfumes, falam em espanhol ou romanez.

Marinheiros – espíritos de marítimos, comandantes, moços de convés ou piratas, atuam na beira do mar, e apresentam-se com passos tortuosos, pois dizem que é o “tombo do navio”.

Pretos-Velhos – espíritos escravos de negros africanos, com toda sabedoria trazida consigo. Utilizando tocos para sentar, café amargo ou doce, cachimbo, rezas e mirongas. Todo preto-velho tem um cachorro (Exu) que é seu ordenança, sempre aguardando suas ordens. Povo de muita força e magia ..

Povo D’Água – espíritos de grande força e mistérios, não falam e apresentam-se com bailados e cânticos misteriosos. Outras guias como as Sereias, serpenteiam no chão, como que estivessem dentro d’água. Observamos neste momento, que os santos, guias, que vieram da áfrica com os escravos, que são cultuados hoje em todos os terreiros, são representados por imagens brancas, tão somente pelo sincretismo; que comparou os orixás co os santos católicos. Esclarecendo que, os orixás são negros e não loiros de olhos azuis.

Exus – espíritos de grande força, comandados por uma austera hierarquia, porém, as camadas mais baixas, requisitam presentes (obrigações, despachos) tentando subir na luz. Alguns grupos dizem que é da esquerda ou direita, porém, são entidades de luz que merecem todo nosso respeito.

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Mediunidade.


A mediunidade é o nome atribuído pelo espiritismo a uma faculdade que permitiria a comunicação entre homens e espíritos. Dentro dessa concepção, ela se manifestaria de forma mais ou menos ostensiva em todos os indivíduos. Porém, usualmente apenas aqueles que a apresentassem num grau mais perceptível seriam chamados médiuns.
Um espírito que desejasse comunicar-se entraria em contato com a mente do médium e, por esse meio, se comunicaria oralmente (psicofonia), pela escrita (psicografia), ou ainda se fazendo visível ao médium (vidência). Allan Kardec, o codificador da Doutrina Espírita, descreve também fenômenos de ordem física, como batidas (tiptololigia), escrita direta (pneumatografia), voz direta (pneumatofonia), e ainda materializações ectoplasmáticas em que o espírito desencarnado se faz visível e até palpável aos presentes no ambiente onde ocorra o fenômeno. Outras formas de comunicação com os espíritos podem ser encontradas em O Livro dos Médiuns.

Outras designações
Enquanto no meio espírita utiliza-se a palavra médium para designar o indivíduo que serve de instrumento de comunicação entre os encarnados e os desencarnados, outras doutrinas e correntes filosóficas utilizam termos como clarividente, intuitivo, sensitivo. No entanto, o significado desses termos é, em essência, o mesmo.

Parapsicólogos Forenses
Os parapsicólogos forenses, também conhecidos como investigadores psíquicos (do inglês Psychic Witness), são médiuns que trabalham em conjunto com a polícia na investigação de crimes de difícil solução (inexistência de testemunhas, escassez de provas, excesso de suspeitos,...). O papel desses médiuns, segundo Sérgio Pereira Couto em artigo na revista Ciência Criminal, "consiste basicamente em captar sensações sobre o que aconteceu nos locais dos crimes e passar as informações para que os detetives tomem as devidas providências administrativas, incluindo a detenção de suspeitos para interrogatório".
Textos psicografados por médiuns como Chico Xavier e Jorge José Santa Maria (da Sociedade Beneficente Espírita Amor e Luz, no Município de Porto Alegre) já foram incorporados a processos criminais na forma de provas documentais.
Estudos científicos
O neurocientista Núbor Orlando Facure acredita ser a mediunidade um fenômeno fisiológico, universal e comum a todas as pessoas, e que pode se manifestar de diferentes maneiras. Nos estudos que realiza, busca compreender a relação entre os núcleos de base dos automatismos psico-motores e aqueles que geram o fenômeno da mediunidade. Em entrevista dada à revista Universo Espírita (N°35, Ano 3), Facure aponta que os neurônios em espelho podem ser os responsáveis pela "sintonia" que permite "sentirmos no lugar do outro". No entanto, Facure admite que isso são apenas conjecturas e que atualmente não existe comprovação científica de que o fenômeno se dê dessa forma.
Em pesquisa realizada por Frederico Leão e Francisco Lotufo, Médicos-psiquiatra da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, constatou-se uma melhora dos aspectos clínicos e comportamentais de "650 pacientes portadores de deficiências mental e múltiplas" ao submetê-los a um tratamento espiritual realizado através de reuniões mediúnicas. Como resultado do estudo, os autores sugerem a "aplicação do modelo de prática das comunicações mediúnicas como terapias complementares".

Polêmicas

As polêmicas em torno da mediunidade baseiam-se, em grande parte, pelos argumentos apresentados por algumas religiões cristãs de que a Bíblia, supostamente, mostraria que todos os "espíritos" seriam demônios comandados por Satanás, com o simples intuito de realizar diversos tipos de "enganos". Mas esse argumento encontra contradição no próprio fato de que já foram psicografados diversos textos com ensinamentos sublimes, totalmente de acordo com os ensinamentos de Jesus, o que não condiz com as características que normalmente são atribuídas a um demônio.
Já para a Doutrina Espírita, a Bíblia não condena a prática mediúnica em si - pois esta seria fundamentada em um fenômeno natural - e sim o uso dos recursos mediúnicos para finalidades frívolas ou em proveito próprio. Condenação esta com a qual o Espiritismo inclusive concorda.


Incorporação (espiritismo)

Incorporação, também conhecido como psicopraxia, é um termo utilizado pela Doutrina Espírita para descrever o ato pelo qual um médium permite que um espírito se manifeste através de seu corpo. No entanto, e diferente do que muitos acreditam, a Doutrina Espírita aponta nas suas obras básicas (principalmente no Livro dos Médiuns) que toda incorporação ocorre com a anuência do médium, e que este define o grau de interação que o espírito comunicante terá com o seu corpo.

Ebó (afro-brasileiro)

Ebó é um termo africano, do iorubá, que tem várias acepções nos cultos africanos no Brasil, mas as acepções todas têm em comum o fato de tratar-se de uma oferenda, dedicada a algum orixá, podendo ou não envolver o sacrifício animal.

Oferenda votiva
nada mais é do que uma limpeza espiritual, como alguns dizem é uma limpeza da aura, de uma pessoa, de uma casa, de um local de comércio. Transfere-se para os alimentos a energia maléfica que esta na pessoa ou no local, com a ajuda de Exú e dos Orixás.
Não adianta só oferecer as comidas, o segredo está nas cantigas, e na receita, algumas podem ser conhecidas mas a maioria faz parte do segredo do Candomblé. Pode-se fazer ebó para abrir os caminhos para emprego, ebó de saúde, ebó de prosperidade, o que varia é a receita. Existem vários tipos de ebós, mas sempre será feito de acordo com o determinado pelo jogo de búzios.

Ebô (candomblé)

Ebô, palavra oriunda do iorubá, consiste num alimento religioso e votivo para os orixás funfun (branco) Oxalá, dentro das religiões afro-brasileiras. É o milho branco cozido sem tempero e sem sal.
Para Iemanjá
a comida recebe o nome de eboiyá, é feita com milho branco e azeite doce ou azeite de dendê dependendo da qualidade da Iemanjá, cebola ralada, pó de camarão e sal
Todos os Orixás comem o ebô em homenagem a Oxalá.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

ERVAS.





Na Umbanda, utiliza-se litúrgica e ritualisticamente, as ervas de nossa flora para amacís, imantações, banhos de descarga, etc. As Plantas dos Orixás se dividem em 3 grupos primordiais, à saber: POSITIVAS, NEGATIVAS e NEUTRAS.
Elas são assim catalogadas, conforme a fase lunar da colheita.
Positivas - deverão ser colhidas na fase Crescente ou Cheia
Neutras - deverão ser colhidas na fase Nova
Negativas - deverão ser colhidas na fase Minguante
Entretanto a sua polarização final vai sempre depender das seguintes condições explícitas:
Vibração de quem vai usá-la
Vibração das demais ervas utilizadas
Vibração da intenção com que serão usadas
POSITIVAS: são ervas que, quando usadas, só positivam, não podendo ser intrinsecamente usadas para outro tipo de trabalho.
NEUTRAS: são todas as ervas que servem para, material ou espiritualmente, neutralizar o efeito de outras ervas, o efeito de doenças, assim como o efeito de vibrações negativas e/ou positivas.
NEGATIVAS: são ervas usadas explicitamente para negativar.
A erva é sempre positiva quando colhida nos dois primeiros dias da lunação respectiva; a dita erva torna-se neutra quando colhida nos 3o , 4o e 5o dias da lunação, e negativa quando colhida nos 6o e 7o dias da lunação. Diz-se Dia de Lunação, porque as ervas devem ser colhidas das 6hs às 18hs, portanto sob o efeito dos raios solares (apesar de regidas pelas fases da lua). Jamais deve-se colher uma erva antes das 6hs ou depois das 18hs, como também, nunca se deve plantar qualquer erva no mesmo período.
As ervas devem ser usadas de três formas diferentes:
Para efeito medicinal
Para efeito litúrgico
Para efeito ritualístico
A) Para efeito medicinal, as ervas podem ser usadas:
Como tratamento preventivo
Como tratamento normal da doença
Como abortivo rápido e definitivo da referida doença
I) Para uso preventivo, as plantas devem ser colhidas nos 1o e 2o dias da lunação respectiva.
II) Para uso no tratamento normal da doença as plantas devem ser colhidas nos 3o ,4o e 5o dias da lunação respectiva.
III) Para uso como abortivo as plantas devem ser colhidas sempre no 6o e 7o dias da lunação respectiva.
B) Para efeito litúrgico, as ervas podem ser usadas:
Como imã, para atrair as vibrações do Orixá desejado.
Como neutralizante entre duas forças ou Orixás.
Como ação repulsiva ao Orixá não desejado.
I) Como imã, as ervas devem ser colhidas nos 1o, 2o e 3o dias da lunação respectiva.
II) Como neutralizante, as ervas devem ser colhidas nos 3o, 4o e 5o dias da lunação respectiva.
III) Para efeito repulsivo, as ervas devem ser colhidas nos 6o e 7o dias da lunação respectiva.
C) Para efeito ritualístico, as ervas podem ser usadas:
Como afirmação ou concordância de efeito litúrgico.
Como equilíbrio entre as forças vibratórias implantadas durante a ação litúrgica.
Como discordância com as forças imantadas.
Entende-se por força imantada, toda a vibração atuante no Ser, mesmo que seja à revelia do mesmo.
I) Como afirmação, as ervas devem ser colhidas nos 1o e 2o dias da lunação respectiva.
II) Como equilíbrio, as ervas devem ser colhidas nos 3o, 4o e 5o dias da lunação respectivo.
III) Como discordância (descarga), as ervas devem ser colhidas nos 6o e 7o dias da lunação respectiva.
RELAÇÃO DAS ERVAS POR ORIXÁS
LINHA DE OXALÁ: arruda, arnica, laranja da terra (folhas), hortelã, poejo, girassol, vassoura branca, erva de Oxalá, erva cidreira, alecrim do campo, levante, alecrim miúdo, bambu (folhas), erva quaresma.
LINHA DAS SENHORAS: lágrimas de Nossa Senhora (folhas), mastruço, rosa branca (folhas), pariparoba, orirí de Oxum, erva-de-santa-luzia, espada-de-santa-bárbara, trevo (folhas), quina roxa, abóbora dantas, vitória-régia, açucena, erva-de-santa-bárbara, malva rosa, suma roxa.
LINHA DE IBEJI: amoreira (folhas), alfazema, salsaparrilha, manjericão, ipecacuanha, anil (folhas), capim pé-de-galinha, arranha gato.
LINHA DE XANGÔ: limoeiro (folhas), erva lírio, café (folhas), saião (folhas), erva-de-são-joão, abre caminho, quebra mandinga, erva de Xangô, quebra-pedra, Rui Barbo, louro, aperta ruã, Maria Nera, erva Moura, Maria Preta, erva de bicho.
LINHA DE OGUM: comigo ninguém pode, espada de Ogum, lança de Ogum, flecha de Ogum, cinco folhas, jurupitã (folhas), jurubeba (folhas), musgo (marinho), ipê (folhas), losna, romã (folhas), sabugueiro, erva-de-coelho.
LINHA DE OXÓSSI: picão do mato, cipó caboclo, barba de milho, mil folhas, funcho, fava de quebranto, gervão roxo, tamarindo (folhas), alecrim do mato, boldo, malvarisco, sete sangrias, unha de vaca, azedinha, chapéu de couro, grama barbante.
LINHA DAS ALMAS: café (grão), guiné pipíu, arruda (folhas), cambará, sete folhas, aroeira (folhas), erva grossa, vassoura preta, cravo de defunto, mal com tudo, cipó cabeludo.


ALQUIMIA DA UMBANDA

Na Alquimia da Umbanda, utiliza-se derivados de 3 reinos, à saber:
Reino Mineral
Reino Vegetal
Reino Animal
I) REINO MINERAL: São utilizados, a pedra viva (Otá), ferro, cobre, latão, alumínio, zinco, assim como uma série de metalóides.
II) REINO VEGETAL: É utilizado um número incalculável de ERVAS, sendo que as principais já foram vistas acima.
III) REINO ANIMAL: Através de sacrifícios e também com os animais vivos, são efetuados na Umbanda diversos rituais. É um engano pensar que na Umbanda só utilizamos animais sacrificados, muito pelo contrário a maior parte dos rituais de uma Umbanda Racional, utiliza o animal vivo, que permanece vivo, sendo de mais ou menos (+/-) 10% o número de animais sacrificados.
Os animais utilizados são os seguintes:
Aves
Ovinos
Caprinos
Suínos
Bovinos
Eqüinos
Répteis
a) AVES:
a1) Galinha-de-terreiro - Linha de Pretos-velhos (simples)
a2) Galinha-d'angola - Preto-velho (cruzado) e Senhoras
a3) Galinha-pedrês - Ibeji
a4) Galos - Ogum, Oxóssi e Oxalá (Xangô às vezes)
a5) Pombos - Senhoras, Ibeji, mas específico para Oxalá
a6) Patos - Uso exclusivo das Almas (Pretos-velhos)
a7) Morcego - Usado na Quimbanda, Catimbó, Vodu
(nunca para o bem)
b) OVINOS: Oxalá e gira de Ibeji
c) CAPRINOS: Exu - Específico para os coroados e batizados
d) SUÍNOS: Específico de Exu pagão e Elementares
e) BOVINOS: Oxalá, Xangô e Oxóssi (às vezes também para Exu Coroado)
f) EQUINOS: Ogum, especificamente
g) RÉPTEIS: São utilizados como segue abaixo:

g) RÉPTEIS: São utilizados como segue abaixo:
RÉPTIL
LINHA QUE UTILIZA
Oxalá
Salamandra
Ibeji
Lagartos
Xangô e Ogum
Camaleões (*)
Senhoras
Cotias
Oxóssi, Caboclos e Senhoras
Sapos
Almas e Exus (todos)
Morcegos (**)
Exus Elementares, Vodu, Catimbó e Quimbanda
(*) Em certos terreiros são usados escorpiões
(**) Os morcegos são utilizados pelos bruxos, quimbandeiros e alguns Umbandistas de hoje, na Alquimia (elixir)


FRUTAS DOS ORIXÁS

Relação das frutas que têm grande vibração dos Orixás
ORIXÁ
FRUTAS
OXALÁ
uva, pêra, maçã, damasco, melão, figo
SENHORAS
Todas as frutas cítricas- limão, tangerina, laranja, sapoti, nêspera, mangaba, jenipapo
IBEJI
goiaba, amora, pitanga, groselha, cereja, jabuticaba, grumixama
XANGÔ
marmelo, mamão, melão, melancia, abiu, abricó, caqui, fruta-de-conde
OGUM
graviola, banana (exceto d'água), ameixa, pitomba, ciriguela, abacate, abiu, lima-da-pérsia
OXÓSSI
coco, cana-de-açúcar, camboatá, sapucaia, cacau, caju, mangaba
ALMAS
jaca, abacaxi, cajá-manga, manga, carambola, fruta-pão, morango, banana d'água (especifica para Exus)
Estas frutas podem ser consumidas pelo Ser encarnado nos dias determinados para os Orixás, para reforço da freqüência dos mesmos em cada um. Também pode ser oferecido à alguém em intenção ao Orixá da pessoa, afim de angariar a simpatia do mesmo.
Nós que utilizamos estes três reinos, sabemos também que vivemos envolvidos no Reino dos Encantados, os quais agem diretamente sobre nossas vidas, através dos Elementos respectivos na natureza, coadunando-se com os respectivos Orixás, à saber:
ELEMENTO
ONDE ATUAM OS ENCANTADOS
ORIXÁ
LUZ
Tempo (horário)
Oxalá
ÁGUA
Marés, rios, cachoeiras e tempestades
Senhoras
TERRA
Calmarias
Ibeji
PEDRA
Odores, umes
Xangô
FERRO
Frio, inclusive dos metais
Ogum
MATA
Brisa, cheiro de mato
Oxóssi
FOGO
Raios, centelhas, incêndios
Almas
Torna-se necessário que utilizemos os três reinos; o mineral , o vegetal e o animal, com a sabedoria necessária e em conjunto com os Encantados e seus Elementos, para que possamos, o mais sabiamente possível, dar em nossas vidas, a seqüência efetiva às 3(três) Leis Fundamentais, que à tudo e à todos regem:
A LEI DO CARMA: crédito dado
A LEI DE CHOQUE E RETORNO: débito de cada Ser
O LIVRE ARBÍTRIO: que irá, em síntese, determinar o tipo de saldo que teremos em nossas Contas Siderais


SALVA E LEI DE SALVA

Existem duas coisas muito confundidas (a Salva e a Lei de Salva) que apesar de completamente diferentes, são utilizadas pelo Omolocô, e em todas as nações onde se utiliza a Umbanda como ritual, apesar de originárias das nações de Santo (Candomblé).
LEI DE SALVA
Na Umbanda permite-se o uso da Lei de Salva, assim como o é por tantas e quantas religiões existam; é uma espécie de pagamento para que alguém faça por você, o que por condições físicas ou necessidades diversas, o próprio não tenha condições. A Lei de Salva é determinada de acordo com a unidade padrão da moeda. Quando os negros vieram como escravos para o Brasil, a unidade padrão no Mercado de Escravos era a moeda de $400 reis (1 pataca), por esta razão a Lei de Salva é sempre baseada na unidade padrão vigente no local onde a mesma é aplicada, e que poderá conforme a dificuldade ou periculosidade do trabalho à ser efetuado, ser multiplicada por 3 (três), 5 (cinco) ou 7 (sete) vezes no máximo a unidade padrão utilizada.
A SALVA
A Salva é uma deferência prestada dentro da Umbanda, quando se quer dar destaque à visitação ao terreiro, por determinados seguidores da seita, tais como: chefes de terreiros, de qualquer hierarquia, personalidades ilustres, benfeitores do terreiro, autoridades civis, militares e religiosas, que conheçam a Lei e que mereçam essa deferência.
A Salva se divide em duas partes distintas:
1a) Uma bandeja quadrada ou oblonga, de acordo com o chefe do terreiro. Conforme as condições financeiras do terreiro, esta bandeja poderá ser de metal, aço inoxidável, prata, ouro ou até de platina.
2a) Um ALÁ, pálio sustentado por 4 ou 6 varas, que serve para acobertar a personalidade visitante.
Na bandeja, são colocados na parte da frente, dois recipientes quadrados: o da esquerda contendo pó de pemba e o da direita cinzas. No meio da bandeja, dois copos, sendo o da esquerda cheio de Otí do Orixá da Casa, e o da direita permanece vazio. Na parte de trás da bandeja, são colocados 7 (sete) recipientes arrolhados, com os Otís dos Orixás venerados pela Casa. Exemplo: Oxalá - água pura ou vinho branco; Senhoras - água mineral ou champanhe; Ibeji - guaraná ou água c/açúcar; Xangô - cerveja preta; Ogum - cerveja branca; Oxóssi - cerveja branca, vinho tinto ou aluá; Almas - vinho moscatel com mel de abelhas, café sem açúcar ou cachaça com mel de abelhas.
UTILIZAÇÃO DA SALVA
Utiliza-se a Salva da seguinte forma: ela é montada e colocada do lado direito da entrada do Stadium (terreiro), assim como o Pálio, com os médiuns que irão segurá-lo.
A Salva é usada sempre que pressentida a presença de um visitante ilustre e incógnito; um chefe de terreiro, uma autoridade civil ou militar, um representante de outra religião, enfim aquele que por hierarquia mereça essa deferência. Caso o visitante, não faça a referência devida à Salva, será recebido sem as honras de Chefe de Terreiro, sem o Pálio, enfim entrará no terreiro como um qualquer.