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Rio de Janeiro, RJ, Brazil
Sou um MAGO espiritual. Uma mistura de umbanda, kardecismo e magia. Ajudamos pessoas a solucionar seus problemas com a espiritualidade. Nossos trabalhos funcionam mesmo à distância. Temos resolvido problemas com brasileiros que moram nos EEUU, Canadá, Caribe, Dinamarca, Inglaterra, Espanha, Portugal, Itália, Bolivia, Alemanha, Venezuela, Austrália, Japão , China, Turquia e na Bélgica. Contato: e-mail ou msn : mago-do-netlog@hotmail.com Tel: (21) 9671-3336.
Existem muito médiuns como eu, que “vêem” sem precisar de um suporte, simplesmente concentrando seu pensamento psíquico diante de uma pessoa. Até me acontece frequentemente ter visões sem que esteja preparado para isso, com muita força e de forma inesperada. Quando tenho uma visão, meu corpo e espírito são apenas um. Vejo os acontecimentos que aconteceram ou vão acontecer aparecem, reais e palpáveis.A primeira revelaçã aconteceu quando do falecimento de meu avô paterno. Sete dias após ele passou a conversar comigo várias vezes em momentos inesperados. Aos 21 anos, bastava-me encontrar alguém em dificuldade para me sentir em simbiose, ligada a sua psique. As imagens apareciam logo na minha mente, como se o filme da vida delas passasse em frente a meus olhos. Um grande Mestre Espírita do Ocidente revelou-se a mim. Conhecia-me e velava por mim secretamente há muito tempo. Fez-me falar de meus poderes, de minhas experiências de vidência flash. Explicou-me que podia escolher, mas que se um dom assim é enviado pelo Céu, é para que seja posto à disposição daqueles que precisam. Segui seus ensinamentos e aprendi a dominar meus poderes para desencadear visões à vontade, ou quase.Pouco a pouco, atravessei os círculos do poder mediúnico, passando a oferecer consultas espirituais a pessoas que eram colocadas em meu caminho.Também aprendi a utilizar os métodos ancestrais (tarôs, numerologia, oráculos, runas, talismãs…): mesmo que não precise deles para “ver”, são instrumentos insubstituíveis.

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sábado, 23 de abril de 2011

FEITIÇARIA SEXUAl.


UM MANUAL PRÁTICO DE MAGIA SEXUAL O UNIVERSO TÂNTRICO

Introdução

Feitiçaria sexual é um dos aspectos mais importantes da magia moderna por revelar um método de feitiçaria que é encontrado no próprio corpo humano. Por ser uma tradição que une tanto o ocidente quanto o oriente e usa técnicas de diferentes escolas.

Para entender plenamente a Feitiçaria Sexual deve-se pôr de lado todos os preconceitos e adentrar o estudo com uma mente aberta e uma predisposição de considerar uma nova via para entender e experienciar o Universo e a si mesmo.

As Escolas Orientais de Feitiçaria Sexual

Símbolos rituais tântricos têm sido encontrados datados aproximadamente de três mil anos antes de Cristo, estes símbolos de fertilidade parecem ser de origem Indo-européia e demonstram a antigüidade dos cultos tântricos.

Tantra (que significa “a via”) é a mais das religiões do mundo oriental. Seus textos primários são conhecidos como “Tantras” e são tão velhos quanto os Vedas (pelo menos dois mil anos antes de Cristo), se não mais velhos. A influência do tantrismo pode ser vista na maior parte das culturas antigas, na grande China podemos ler sobre Alquimia Sexual e os mistérios da libido milhares de anos antes de Freud e nos cultos Gnósticos lemos sobre a encarnação da Deidade em marido e esposa.

Outros exemplos podem ser encontrados no Egito, Creta e Roma onde a feitiçaria sexual era central para a maioria das tradições iniciáticas secretas. Mesmo hoje em diaTantra ainda está vivo na Índia moderna, ocupando um dos lugares mais sagrados dos Hindus, Kamrup in Assam, sendo a representação da Yoni ou vagina da própria deusa.

As Escolas Ocidentais de Feitiçaria Sexual Gnosticismo é uma escola religiosa de pensamento que é tida como tendo sido desenvolvida em algum momento ao redor do advento de Jesus. Suas origens são encontradas no Egito e na Suméria, enquanto suas formas externas tenderam a ser de extração hebraica.

Por muitos anos os ensinamentos do Gnosticismo não eram conhecidos, até recentemente quando pesquisas descobriram que a essência da tradição Gnóstica era uma forma ocidental de Tantra. Este ‘tantrismo’ tinha ritos iniciáticos e práticas adaptadas de várias tradições ainda que operando sob uma mesma estrutura organizacional generalizada. Parece quea morte do Gnosticismo, ou ainda o seu movimento nos anais do ocultismo, tomou lugar por volta de 200 d.C. e que seu ressurgimento ocorreu através de ordens secretas tais quais a Ordem de Sião e os Cavaleiros Templários.

Por volta de meados do século passado quando muitos eruditos ingleses começaram a pesquisar sobre as tradições tântricas sobreviventes em ambas suas formas oriental e ocidental e isto gerou ordens como a O.T.O. e num menor grau a Golden Dawn e outras ordens herméticas relacionadas.

No caso Golden Dawn acredita-se que embora a ordem funcionasse com um foco Cristão-Judeu, sob esta fachada uma forte tradição de feitiçaria sexual floresceu, embora estas tradições não mais são ensinadas pelas derivações modernas da GD.

A Ordo Templi Orientis também conhecida como a Ordem dos Templários do Oriente é uma ordem explicitamente tântrica com tonalidades maçônicas. Em 1912 a sua revista, Oriflamme, deixara claro que a sua premissa central de ensinamento era a feitiçaria sexual. A ordem possui a chave que abre todos os segredos herméticos e maçônicos, isto é, o ensinamento da Magia Sexual e este ensinamento explica sem exceção todos os segredos da Livre Maçonaria.

Feitiçaria Sexual no Novo Aeon

Com o advento do Novo Aeon em 1904, Mestre Therion (Aleister Crowley) formulou a Astrum Argentinum como uma ordem semi-física para manifestar a nova corrente mágika. Uma das primeiras ordens fora desta estrutura a aceitar a Lei de Thelema foi a OTO. O Mestre Therion então remodelou seus trabalhos para refletir a natureza do Novo Aeon e incorporar novas práticas e teorias de tantrismo ocidental e oriental.

Entretanto, sendo que a OTO ainda tinha uma base maçônica, sob a pressão do Novo Aeon deu lugar a uma nova forma de ordem baseada no princípio de ensinamento boca a boca ao invés de formas de organização autocráticas. Com esta mudança os ensinamentos da feitiçaria sexual e do Tantra foram aumentados pela pesquisa e pela prática do vasto número de feiticeiros thelemitas ocidentais e orientais e a síntese resultante é encontrada nas várias escolas tântricas modernas thelêmicas.

Estas incluem tão variadas ordens como a OTO Tiphoniana encabeçada por Kenneth Grant, a Ordem Arcana dos Cavaleiros de Shamballa (AMOOKOS), o Culto da Serpente Negra e a Ordem de Prometheus (Austrália).

A publicação deste manual de treino é parte do processo onde a experiência direta da Feitiçaria Sexual pode ser alcançada por indivíduos e grupos pequenos sem a segregação e controle das estruturas das ordens, acreditamos que tal ato está em concordância com o espírito aberto do Aeon de Hórus. “Se você trouxer para fora aquilo que está dentro de você, isto o salvará. Se você não trouxer para fora o que está dentro de você, isto o destruirá.”

O evangelho gnóstico de Tomé.

“...quando você se despe da vestimenta da vergonha, quando os dois se tornam um e o macho e a fêmea não é nem macho nem fêmea.”

O evangelho de acordo com Egyptiana.

Os Cinco M da Feitiçaria Sexual

A escola oriental de feitiçaria sexual conhecida por Tantra é dividida em cinco categorias distintas, refletindo estas os diferentes níveis de trabalho que podem ser realizados. Embora se originem na tradição oriental elas são encontradas tão significantemente no ocidente, entretanto talvez, sendo ensinadas sob diferentes títulos e com diferentes sistemas de símbolos e ênfase.

Os cinco M ou Pancha Makara podem ser interpretados de duas maneiras diferentes, cada modo reflete um foco diferente de cada Makara, um sutil e outro distintamente físico. Não se trata de julgamento moral mas um ponto prático que deve ser notado.

A interpretação sutil é relacionada ao simbólico ou Caminho da Mão Direita (CMD), em inglês ‘Right Hand Path’, que envolve a interpretação do simbolismo tântrico de uma maneira não sexual e não corporal. Enquanto a interpretação física (e sexual) é relacionada ao Caminho da Mão Esquerda (CME) ‘Left Hand Path’.

A razão por trás da designação Direita-Esquerda é que nos ritos sexuais orientais o foco da paixão (normalmente uma mulher) quando colocado à direita significava um ritual simbólico, entretanto quando passado à esquerda implicava num rito sexual.

Antes de começarmos a descrição dos Pancha Makara, é importante entender que as práticas sexuais são apenas um dos M da feitiçaria sexual. Muitas escolas hoje enfatizam o quinto M da atividade sexual enquanto ignoram os outros quatro, isto não apenas é impreciso mas também perigoso. Feitiçaria sexual envolve rito sexual mas, certamente, não apenas rito sexual.

O Primeiro M :

Madya Sadhana A aplicação do Caminho da Mão Esquerda ao primeiro M envolve o uso correto de intoxicantes em suas diversas formas. Madya significa licor podendo então ser interpretada tanto neste contexto ou naquele do Caminho da Mão Direita, onde designa a ativação do Chakra Sahasrara e o uso de suas secreções física e parafísica. Até mesmo a ciência moderna tem hoje iniciado investigação dos efeitos de secreções hormonais das glândulas endócrinas sobre a consciência. A maior diferença entre esta investigação e nossa experiência é que no Madya Sadhana as secreções são tidas como simultaneamente físicas (hormonais) e parafísicas.

O Segundo M :

Mamsa Sadhana A aplicação do CME no segundo M envolve uma quantidade de práticas diferentes. Sendo que o termo Mamsa pode ser traduzido como ‘carne’, pode ser usada para representar o uso de carne ritualisticamente (por exemplo, um banquete ou Eucaristia). Pode também ser entendida, de acordo com uma tradução menos literal dos textos tântricos, como ‘fala’, então podendo ser entendida como o uso da invocação ou fala extática dentro de um contexto ritual. A interpretação do CMD deste Sadhana envolve tanto o entendimento de carne no contexto de alimento, tal qual numa dieta controlada (normalmente vegetariana) e o efeito da comida na consciência e o uso da fala duma maneira ritual. Esta segunda utilização inclui práticas como invocação, cânticos, mantras, oração extática e por aí vai.

O Terceiro M :

Matsya Sadhana O terceiro M tende a ser traduzido como ‘peixe’ e é usado da mesma maneira para o CME quanto para o CMD. É visto como referindo-se ao fluxo psíquico que corre através dos canais Ida e Pingala na espinha dorsal. Uma minoria de eruditos também utiliza-se do termo para referir-se ao consumo ritual de peixe num banquete ou Eucaristia.

O Quarto M :

Mudra Sadhana Mudra é o único M bem conhecido fora dos círculos tântricos. É utilizado de maneiras similares no CME e no CMD e representa o uso de posições específicas do corpo (mais especificamente, da mão) para simbolizar certas verdades, para encarnar certas forças e/ou efetuar mudanças na consciência. Este M também inclui o uso de vários Asanas ou Mudras Corporais.

O Quinto M :

Maithuna Sadhana O quinto M está relacionado primariamente com atividade sexual, o termo Maithuna refere-se a união sexual mas também inclui outras formas de prática sexual. A interpretação do CMD deste M envolve o uso simbólico da sexualidade dentro do organismo.
Isto é melhor ilustrado no Kechari Mudra, no qual se traz a língua para a garganta e ‘temporariamente fecha-se o sistema’. Aqui a ponta da língua é vista como representando o pênis, a faringe nasal a vagina e a uvula como a vulva.
A interpretação do CME do Maithuna é de ritualística sexual, onde o termo Mão Esquerda refere-se ao veículo da paixão sendo colocado na posição Lunar ou esquerda. Em algumas escolas tântricas os cinco M também são interpretados como Sub Sadhanas dentro do quinto M, Maithuna. Com tal entendimento em mente, daremos a seguinte classificação dos Sub Sadhana.

Sub Sadhanas no Maithuna Madya Sadhana Amrita :

uso sacramental de fluidos sexuais

Mamsa Sadhana Felação

Mataya Sadhana Cunilíngua

Mudra Sadhana Posturas Sexuais

Maethuna Sadhana Relação sexual

Feitiçaria Sexual :

Um Esquema

A feitiçaria sexual como é ensinada dentro da Escola Tântrica Thelemica é composta de cinco categorias, qualquer uma destas cinco pode novamente ser subdividida nos cinco M, se assim desejado. Contudo, descobriu-se que os cinco M como subclasses pertencem às técnicas Gamma e Epsilon em relação ao CME ou às técnicas Delta, se interpretadas pelo CMD.

As classificações da feitiçaria sexual estão baseadas em esquemas tradicionais como ensinados pela OTO e AA. Entretanto, elas receberam títulos de letras gregas para acabarem com o obsoleto sistema de graus maçônicos previamente em uso pelo sistema sexual da OTO.

A teoria e a prática da feitiçaria sexual é baseada no fato de Eros, ou conduta sexual, ser uma das mais poderosas dentro do organismo humano e se usada corretamente centro de uma situação ritual, pode atingir grandes resultados.

Neste esquema nós não pretendemos organizar toda a estrutura da magia sexual, mas dar uma visão das técnicas básicas e alguns usos para as mesmas. Ofereceremos também uma discussão de alguns dos princípios básicos nos quais a magia sexual está baseada, tais como Shiva e Shakti, a Semente Sagrada, o Grande Rito e Eros e Thanatos.

É importante dominar estas teorias, pois toda prática tântrica estende-se de seu fundamento.

Alphaísmo (Alfa) Magia Sexual Solitária
Alfaísmo é usado para carregar talismãs, encantamentos e Armas e Ferramentas Mágikas, obter controle dos sonhos e vários tópicos correlatos.

Betaísmo (Beta) Magia Sexual Solitária
Betaísmo é usado com um parceiro projetado astralmente, envolvendo uma série de práticas tais como energização do sistema astral, criação de elementares, proteção e ataque psíquicos, desenvolvimento de características internas através da ciência de projeção extracorpórea.

Gamaísmo (Gamma) Magia Heterossexual ou Polarizada
Gamaísmo pode ser usado para diferentes formas de magia, incluindo a criação de Amrita, comunicação com outras formas de Vida, criação de seres artificiais, evolução espiritual de ambos os parceiros e por aí vai.

Deltaísmo (Delta) Magia Sexual para Chakras

Deltaísmo envolve o uso de técnicas Alfa, Beta, Gamma e Epsilon para ativar e purificar os chakras. É uma forma avançada de Kundalini Yoga sexual.

Epsilonismo (Epsilon) Magia Homossexual ou Apolar

Esta técnica é um espelho do Gamaísmo, tem muitos usos idênticos às técnicas Gamma com o banefício da não produção sexual ou astral. Muitas escolas, incluindo a Escola Tântrica Thelemita, descobriram que intercurso anal com um membro do sexo oposto ou sexo durante o ciclo menstrual pode ser usado como uma aproximação de uma expressão puramente homossexual desta fórmula. (Embora a interpretação homossexual parece mais precisa e segura.)

Há muitos outros usos para estas técnicas e estas serão esquematizadas conforme progredimos em nosso estudo. Nesse ínterim, é importante entender que a diferença entre as técnicas heterossexuais e homossexuais (Epsilon e Gamma) é maior do que o obviamente físico. Foi descoberto que mesmo que a prática Gamma seja feita com uso de anticoncepcional, um feto astral é sempre gerado. Algumas vezes isto é útil, algumas vezes não. Enquanto que numa relação puramente homossexual da fórmula Epsilon isto não ocorre devido às características específicas encontradas no campo de polaridade, que iremos discutir em detalhes mais à frente.

Há muitos princípios diferentes envolvidos na Magia Sexual e para entendê-los será necessário um certo estudo. Para começar, vamos olhar em detalhe quatro princípios fundamentais básicos do Tantra:

Shakti, Shiva e Papéis Sexuais

Shiva e Shakti formam os pólos opostos no culto tântrico, Shiva representa o poder da deidade masculino, enquanto Shakti representa a deusa primal. De acordo com o Tantra hindu tradicional, a Grande Deusa tem dez encarnações maiores ou formas. A primeira e certamente mais antiga é Kali, enquanto que as outras nove são Tara, Shodamhi, Bhuvameshvari, Bhairvai, Chinnamasta, Dhumavati, Bagala, Matangi e Kamala.
Em muitos cultos tântricos, como o Kaulasedkaha, Shakti é vista como a fonte primordial de todas as coisas, sendo então idêntica ao antigo conceito egípcio de Nuit, a deusa do espaço infinito, enquanto sua projeção, Hadit, é idêntica a Shiva.
Em termos universais esta oposição é a mesma de Ain e Kether (de acordo com a Qabbalah) com Shakti representando a ação dinâmica e Shiva representando o estado estático.
Em algumas tradições uma trindade é formada de Brahma, Vishnu e Shiva, onde Shiva é especificamente relacionado a Saturno ou a Sephirah Binah. Esta correspondência é, em certo contexto, compreensível, pois Shiva pode ser relacionado ao Deus Negro e sua parceira Shakti que é encontrada dentro dele. Contudo, também é possível entender a relação Shakti-Shiva nos termos mais absolutos de Ain e Kether, usando seus atributos num papel universal, menos específico.
Pode ser dito que a trindade é uma forma mais exotérica, enquanto a dualidade de Shiva e Shakti é uma atribuição universal e esotérica.

A relação entre Shiva e Shakti é de total interdependência, um ditado tântrico diz que “Shiva sem Shakti é Shava (cadáver).”

Quando Shiva e Shakti são traduzidos em termos humanos, certas considerações devem ser levadas em conta, em algumas tradições o macho é considerado Shiva e a fêmea Shakti, e de certa maneira isto é correto. Entretanto, isso foi usado, no passado, para justificar um sexismo às avessas onde a fêmea é tomada em grande reverência em detrimento do macho. Na atualidade, as tradições de Magia Sexual demandam que macho e fêmea sejam tomados em igualdade e mesmo que possa ser feita conotação sexual de Shiva e Shakti, é igualmente verdade o fato de que dentro da cada ser humano, macho ou fêmea, ambos Shiva e Shakti existem mutuamente.

Esta atribuição é baseada no fato de que em cada sexo há os pólos Shiva e Shakti, no macho a chakra básica é Shiva, enquanto que a Coroa ou Sahasrara Chakra é Shakti, na fêmea estas atribuições são ao contrário.
Quando estas polaridades são aplicadas aos trabalhos sexuais Gamma e Epsilon certos fatos importantes precisam ser considerados.

No Gamma, um circuito completo é formado e um vértice circular de energia é criado, portanto todas operações de Magia Gamma produzem uma criança astral ou física.

Num trabalho Epsilon o circuito formado cria um padrão ‘X’, tal formação gera energias de natureza selvagem e caótica, sem a produção de qualquer forma de criança astral.

Ambas fórmulas têm usos importantes na prática da Magia Sexual e cada uma delas oferece oportunidades energéticas únicas.

A Semente Sagrada

O conceito de “Semente Sagrada e Fluidos Sacros” forma a base de muitos trabalhos Gamma. De acordo com a magia sexual tradicional e moderna, os fluidos sexuais do macho e da fêmea contém nutrientes tanto físicos quanto parafísicos, sendo usados portanto numa forma de Eucaristia. “A mais alta forma de Eucaristia é aquela na qual o elemento consagrado Um. É uma substância e não duas, nem viva nem morta, nem líquida nem sólida, nem quente nem fria, nem masculina nem feminina....O mais alto sacramento, o de um elemento, é universal na sua operação, de acordo com o propósito declarado do trabalho, o resultado também o será. É a chave universal de toda Magia (Mágica).

” Magick in Theory & Practice by Aleister Crowley"

A base da Eucaristia é que os fluidos do organismo humano, masculino e feminino, contêm certas essências conhecidas como Kalas. Estes Kalas são dezesseis no Iniciado e quatorze na pessoa comum. Estudos recentes em sexologia tornaram conhecidas estas quatorze essências, entretanto, o sucesso da Eucaristia é baseado na correta ativação do Sacerdote e da Sacerdotisa para que os dezesseis Kalas sejam formados nos fluidos.

Estes fluidos, quando combinados (hetero ou homossexual) formam uma substância conhecida como Amrita. Esta substância forma a base de muitos trabalhos mágikos, em alquimia sexual é conhecida como a “pedra filosofal” e é o foco central da maioria dos cultos tântricos hindus.

O Grande Rito

Além do conceito da Semente Sagrada e dos Fluidos Sacros é importante entender o poder mágico posto em ação no rito sexual. Em todas as religiões antigas o ato do sexo era visto como um ato de poder e portanto considerado sagrado. Hoje, estamos num período subsequente ao da Era Vitoriana onde o sexo era visto simplesmente como a descarga de uma frustração, contudo, da posição tântrica, nem depravação nem puritanismo são corretos.

O sexo é um impulso creativo, um ato de poder. É uma extensão do conceito mágiko de Amor, nem sentimentalismo nem luxúria, mas um poder de ‘atração entre partículas’.

Na Bruxaria, o clímax da iniciação vem no que é conhecido como “Terceiro ou Grande Grau”. Este grau, também conhecido como o “Grande Rito”, envolve intercurso sexual e assunção de Formas de Deuses tais como Pan e Aradia.
Esta assunção de Formas de Deidades durante a relação sexual forma uma parte integral de nosso uso da sexualidade na Escola Thelemica de Magia Sexual. Mesmo quando atos sexuais não são feitos com propósitos de ocultismo, o mago deve ainda assim treinar-se para assumir a forma de Hadit, Hórus, Set e para tanto visualizar a parceira na forma de Nuit, Isis, etc.
Variações com o sexo e a orientação sexual são óbvias.

No Livro da Lei afirma-se que “todos os atos de amor devem ser feitos a Nuit”, não importando como vemos este texto, este conceito é vital pois enfatiza a necessidade de que todos os atos sejam atos de magia sexual e, portanto, atos de Vontade Verdadeira.

Este ideal inclui a máxima filosófica do “Monge ou Freira de Thelema” e um “Novo Celibato”, onde todos os atos sexuais são vistos como sacramentais e mesmo se o parceiro não partilha deste conceito, o feiticeiro deve por si próprio visualizar dentro do parceiro uma expressão da forma-deus que ele estiver projetando.

A respeito da relação entre sexo e amor, no contexto thelemita amor é definido como “atração mágika de partículas” e não nos termos sentimentalistas usados pelos cristãos e membros de outras religiões. Todos os atos de magia sexual, e portanto, todos os atos sexuais na vida de um mago, são expressões do amor mágico, sendo que eles representam o trazer à tona os aspectos divinos internos dos indivíduos envolvidos.

No mais, isto não é compatível com o conceito de monogamia, nem com a degeneração do sexo em atos meramente físicos. A partir destas considerações, deve tornar-se claro que uma suruba não é magia sexual !

Eros e Thanatos

A psicologia da magia sexual é baseada nas idéias opostas primeiramente postuladas, em tempos modernos, pelos mitos de Eros e Thanatos explorados por Sigmund Freud. Estas forças opostas representam a dualidade do nascimento e da morte.
O nascimento é entendido como o impulso sexual (libido), enquanto a morte não é necessariamente o impulso destrutivo por si mas a conduta de religação com as dimensões espirituais.

Em magia sexual ambas as condutas são usadas para levar o indivíduo a um estado de consciência mais amplo. O impulso Eros é cultivado através dos vários ritos e práticas sexuais, enquanto que o impulso Thanatos é cultivado através dos ritos secretos do “Culto Mórbido de Kali”.

Estes ritos de morte representam um dos segredos mais profundos da magia e são tradicionalmente ensinados apenas àqueles que tenham completado seu treinamento tântrico e tenham dominado toda a teoria e prática da magia.

Através do cultivo de Eros e Thanatos dentro da psique do indivíduo, o estado final de androginia pode ser realizado. A magia sexual e seus diversos ritos leva o mago aos estágios finais de sua transmutação em Andrógino, realiza grandes mudanças de consciência e um sublime fluxo interno de poder.
Conforme ele avança pelos altos reinos da Iniciação e continua com os Ritos dos Antigos e os mistérios do Necronomicon, ele é levado a confrontar-se com seu Anti-Eu (anti-self) e um estado de união dinâmica é atingido. Isto é completado pela conquista do impulso Thanatos e sua ascensão ao estado andrógino de Humano Superior.
Este caminho é ensinado com dificuldades e pode levar uma vida inteira ou mais para se completar, contudo, o resultado final vai além da espécie humana e alcança o próximo estágio da evolução. Deve ser lembrado, entretanto, que o estado de Humano Superior está tão distante do humano quanto este está do macaco e, portanto, a transição envolve mudanças que podemos apenas postular depois que elas sejam experimentadas.

Conclusões

Neste capítulo começamos a examinar as facetas mais profundas dos mistérios da Magia Sexual, muitos destes podem ser assustadores e, talvez, até mesmo repulsivos para o mago que não estava preparado para sua revelação. Mas deve ser lembrado que a transição deste estado de consciência para o próximo é uma total transformação do nosso estado de ser. Não é simplesmente uma troca de roupas por assim dizer, mas uma revolução total no que conhecemos e no porque pensamos da maneira como pensamos.

Portanto, muitas das técnicas de magia sexual são muito exigentes e difíceis, mas conforme alcancemos os estágios mais profundos da Iniciação as mudanças começarão e paulatinamente, mas com certeza, nós chegaremos a uma nova e mais dinâmica compreensão de nós mesmos e do Universo.

A Natureza do Orgasmo

O orgasmo tem muitas utilizações, em magia sexual a libido ou impulso sexual não é desperdiçada mas encarnada num meio ou forma previamente formulada. Isto forma a base para muitos dos usos das energias sexuais na magia. O orgasmo é usado para crear um vértice de energia que é então encarnado num corpo específico para que um certo resultado possa ser manifestado na realidade. O resultado alcançado pode variar de necessidades pessoais e físicas até a impregnação dum símbolo para exploração de dimensões astrais mais altas.

O orgasmo, quando a ejaculação é adequadamente controlada, pode ser usado para energizar certas imagens de grande poder, estas imagens, evocadas e fixadas na mente, tomam forma e criam vida própria, sendo de uso prático em muitos aspectos da Grande Obra.

Os dois pré-requisitos desta forma de magia sexual são a fixação da mente no símbolo durante o processo e a obtenção de um orgasmo extremamente intenso pelo prolongamento da estimulação.

Os dois fatores nunca podem ser postos de lado, portanto o pretenso mago deve começar sua exploração imediatamente. A concentração de uma imagem no olho da mente pode ser alcançada por prática intensa das várias artes de concentração e visualização, enquanto que o segundo fator, o de aumentar a intensidade orgasmática, pode ser praticado através de vários exercícios encontrados nas técnicas Alfa de magia sexual.

Com este assunto em mente, é importante vir a se compreender a relação entre ejaculação e orgasmo.

Orgasmo é uma experiência de êxtase sexual, é normalmente atingida através da ejaculação, não sendo, entretanto, sempre assim. Na magia sexual o orgasmo deve ser atingido com certa voracidade e isto é melhor conseguido através da retardação gradual da ejaculação durante o processo sexual, levando a um nível mais alto de clímax na ejaculação.

Desta maneira, o entendimento dos magos sobre a ejaculação e orgasmo tem muito mais a ver com o clímax pleno de uma mulher do que uma simples emissão de fluidos. Esta intensidade do orgasmo pode ser facilmente desenvolvida pela mulher, talvez, até mesmo mais prontamente, pois a técnica da masturbação feminina oferece um clímax muito mais forte e de maior valor mágico do que a simples emissão masculina,

O extrato acima, do Livro da lei, sugere um entendimento esotérico de Babalon e Therion. Babalon sendo a pomba e Therion, a serpente. Eles representam não as técnicas de magia hetero e homossexual, mas variações dentro de cada técnica, por assim dizer, a habilidade de trabalhar magia polarizada e apolar.
O mago necessita entender ambos trabalhos e como eles podem ser usados, ele também necessita dissolver o conceito de que há uma simples divisão entre práticas heterossexuais e homossexuais.

Em magia sexual há quatro possibilidades distintas ou elementos :

Heterossexual: polarizado e apolar;

Homossexual,: polarizado e apolar.


Estas possibilidades incorporam o mistério do Forte (o Templo do Mistério Quádruplo) e o Mistério da Casa de Deus (letra Beth). Eles também envolvem o segredo do Magus. Além disso, encontramos uma pista adjunta na associação animal do arcano Magus, o pássaro Íbis. O Íbis é uma ave que lava o ânus com seu próprio bico sendo então considerada na mitologia como bissexual. Portanto, o mistério do Magus é que ele é andrógino e não escolhe entre seus lados homossexual ou heterossexual mas usa as variações de ambos de acordo com a natureza do trabalho.
Estas quatro possibilidades são conhecidas como os elementos tântricos.

Os Elementos Tântricos

Antes examinamos os vários ciclos na Magia Sexual, isto é, as formações O e X e a atribuição das letras gregas a estas operações. Aqui, queremos ir mais longe e esquematizar as quatro ferramentas do mago.

Considerando a atribuição, a quinta ferramenta ou elemento é o Akasha e portanto é o próprio mago, que deve ser uma mistura de todas as quatro possibilidades. As quatro possibilidades como esquematizadas são vistas como :

OO - O trabalho Gamma de Magia Heterossexual.

XX - O trabalho Epsilon de Magia Homossexual

Cada uma tem dois potenciais, a plena expressão de sua própria modalidade e os elementos cruzados. A plena expressão inclui Gamma de Gamma (Magia totalmente polarizada como em ritos puramente heterossexuais) e Epsilon de Epsilon (Magia totalmente apolar como em ritos puramente homossexuais). Esta forma de magia puramente apolar é muito volátil e é mais utilizada em trabalhos Qliphóthicos e do Necronomicon.

Entre estes pólos estão dois outros potenciais, conhecidos como “Os Elementos Tântricos Cruzados” e incluem :

OX - O trabalho Gamma usando assunção de formas de deuses como se fosse trabalho Epsilon. (Por exemplo, macho e fêmea assumindo imagens de deuses do mesmo sexo).

XO - O trabalho Epsilon usando formas de deuses como fosse trabalho Gamma. (Por exemplo, dois homens assumindo imagens de deuses de sexos opostos).

Estes elementos misturados são utilizados numa variedade de trabalhos, sendo, conduto, imperativo ao mago entender estes papéis e seus usos. No mais antigo dos mistérios, o Organismo Estelar (o corpo astral) era atribuído ao deus Set, enquanto que os corpos espirituais eram atribuídos ao deus Hórus. A batalha entre estes deuses acirrou-se e o organismo integral pareceu dividir-se em partidos opostos.

Entretanto, a ligação descoberta entre os Deuses das Estrelas e os Deuses do Fogo estava na corrente Lunar ou sexual, que era governada por Thoth (o Íbis). Portanto, a Magia Sexual é o método pelo qual as várias facetas do mago podem ser exploradas, purificadas e integradas para formar uma nova identidade, estimulada pelo impulso da Vontade Verdadeira.

A Base Biológica dos Mistérios

As evidências aparecem vindas dos lugares mais estranhos. Wilhelm Reich (1897-1957) era um arquimaterialista e consorte de Sigmund Freud, que gastou a maior parte de sua juventude em estudos de psicanálise e de ciências. Contudo, sua pesquisa mais tardia concentrou-se na descoberta de ‘Bions’, células azuis de energia parafísica que eram libertadas pelo fluxo livre da libido expressa dentro do organismo. Seu trabalho teve empecilhos por parte do governo e das igrejas da época e ele morreu na prisão em 1957 condenado por charlatanismo. Seu trabalho, porém, é altamente relevante pois dá uma base científica para as antigas teorias tântricas, especificamente as de que as secreções sexuais do organismo, tanto macho quanto fêmea, produzem uma forma especial de energia. Esta forma de energia era conhecida como Kalas no oriente e pode mudar a concentração de acordo com a situação. No não iniciado sexualmente há apenas quatorze kalas, entretanto, naqueles com
libido excessiva e orientação do Eu (Self), os décimo quarto, décimo quinto e décimo sexto kalas são despertados e o ciclo total é manifestado.

Em corrupções tântricas tardias estes kalas eram tidos fluírem apenas da Shakti ou Sacerdotisa, mas isto não corresponde com os Mistérios originais. Todos iniciados no Tantra tornam-se “Irmãs da Estrela Prateada”, por assim dizer, e portanto todos iniciados têm os Kalas em atividade. O papel da “Irmã” é balancear as polaridades dentro de si mesma e preencher as condições do Livro da Lei, capítulo dois, verso vinte e quatro.

Neste verso lemos sobre os Eremitas, que vivem em camas purpúreas e são acariciados por magnificentes mulheres bestiais com membros compridos e fogo nos olhos. Este verso é uma descrição codificada de uma “Irmã” em transe com os Kalas ativados, isto pode ser igualmente aplicado para ambos os sexos. As frases-chave aqui são ‘as camas purpúreas’, isto é, iluminadas pela Sahasrara Chakra e ‘Fogo e Luz nos seus olhos’, isto é, elas estão em transe e a plena expressão de sua Vontade é expressa através delas. Aqui, entendemos a base biológica da Magia Sexual, o fluxo e refluxo do universo como refletido pelos Aeons acima nas secreções do organismo e do ciclo dos Kalas abaixo.

A Yôga do Sexo Tantra é a yôga do sexo, não requerendo, entretanto, uso de longas sessões de Asana ou posturas peculiares. Requer, porém, a disciplina do instinto sexual e sua modificação em formas utilizáveis pelo Mago em sua busca por si mesmo (Self).

No Tibet, por exemplo, o Tantra é conhecido como “Prayôga” e a primeira coisa que se nota nestes mestres Yogis é sua conduta sexual, o iniciado deve cultivar sua libido e usá-la como outra de suas ferramentas mágicas. Yôga Sexual é uma das mais secretas tradições dos Yogis, mesmo no Gnosticismo era ensinada escondida sob o véu do simbolismo. Por exemplo, na terminologia Gnóstica egípcia, a Tumba era o símbolo do útero e, portanto, no pensamento original Gnóstico percebemos que a morte e ressurreição do Cristos, era, em certo nível, um mito sexual. Este mito reflete a destruição do eu inferior (ego) e a afirmação do Eu Mais Interno através do uso de Magia Sexual.

É interessante notar que no livro ‘A Morte de Cristo’ de Wilhelm Reich, uma interpretação biológica similar do mito de Cristão é oferecida.

Em tempos mais recentes, a pesquisa de John Allegro (autor de “The Sacred Mushroom and The Cross”, “The Dead Sea Scrolls”, “End of The Road, etc.) foi um passo adiante e descobriu que o termo ‘Christós’ realmente referia-se ao sêmen sagrado, outra sugestão velada referindo-se aos Mistérios Sexuais Gnósticos. A Yôga do Sexo ou Magia Sexual é uma parte importante da Vontade para se fortalecer, pois oferece ao mago controle das partes instintivas de sua natureza e estas, sem dúvida, têm a chave para muito mais poder.

O sexo, nos trabalhos de muitos psicólogos modernos é a conduta humana suprema, embora possamos não aceitar esta afirmação, sabemos que realizá-lo corretamente abre uma porta para um imensurável poder pessoal.

Os Chakras

O orgasmo pode ocorrer em qualquer um dos seis chakras inferiores, mas se ocorre no sétimo, então todos os chakras serão ativados através de meios sexuais, a serpente sendo levantada dos centros mais baixos (através de libido controlada) e no final resulta a união da serpente com a pomba do Sahasrara Chakra.
A energia que é levantada através dos chakras é conhecida como Ojas e é absorvida dos fluidos sexuais e redirecionada para a coluna vertebral no orgasmo, sendo secrecionada no sêmen a energia não absorvida.

O uso de feitiçaria sexual como parte do desenvolvimento da Kundalini é um aspecto importante dos ensinamentos tântricos (corresponde-se com Delta). Dá ao mago controle sobre seu organismo e habilidade para controlar o largo espectro de estados de consciência.

Como pode ser rapidamente deduzido, os sete estados de consciência podem ser relacionados aos sete chakras e portanto ao uso correto do corpo, experimentar estados alterados de consciência é possível e necessário como parte do processo de desenvolvimento.

A Luxúria e o Novo Aeon :

Arcanos do Tarot:

Nas chaves da Luxúria e do Novo Aeon nós temos dois segredos da Magia Sexual, outros Arcanos Tântricos do Tarot incluem ‘A Torre’ e ‘O Enforcado’. Na fórmula da Luxúria temos Babalon cavalgando a Besta (o Eu cavalgando o corpo) que tem sete cabeças (os chakras) e está tocando o ventre de Nuit. Por trás de Babalon a serpente ergue-se sugerindo o uso correto da energia sexual para ativar os chakras e estimular os estados intuitivos de consciência simbolizados por Babalon em seu aspecto Saturnino.

Babalon é claramente a representação de Nuit nos mundos inferiores, o lado feminino do Eu (Self). Acima da representação de Nuit estão dez serpentes projetadas, as sephiroth da Árvore da Vida movendo-se em plena atividade através da conjunção da Besta e de Babalon. O número desta carta é onze pelo arcano e portanto refere-se à magia em ação; pela atribuição hebraica é Teth ou nove, a serpente. Juntos, estes números tornam-se vinte, as cartas do novo aeon para o qual é a chave.
No arcano do novo aeon temos Nuit, seu corpo arqueado por amor, algo como o Graal, vertendo os Kalas para os Magos da Noite. Em seu ventre está o trono real de Hadit, o poder do Eu (Self). A união de Hadit e Babalon produz a criança conquistadora, Hórus, que é o senhor do aeon representado na frente da carta. Ele representa os vários ‘eus espirituais’ do humano fluindo pelos Aeons, fortalecidos e individualizados pela Vontade, simbolizado por Hadit. Para este arcano é atribuída a letra Shin, o fogo secreto, o fogo da luxúria divina, cuja natureza forja o Eu na glória de Nu.

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