Quem sou eu

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Rio de Janeiro, RJ, Brazil
Sou um MAGO espiritual. Uma mistura de umbanda, kardecismo e magia. Ajudamos pessoas a solucionar seus problemas com a espiritualidade. Nossos trabalhos funcionam mesmo à distância. Temos resolvido problemas com brasileiros que moram nos EEUU, Canadá, Caribe, Dinamarca, Inglaterra, Espanha, Portugal, Itália, Bolivia, Alemanha, Venezuela, Austrália, Japão , China, Turquia e na Bélgica. Contato: e-mail ou msn : mago-do-netlog@hotmail.com Tel: (21) 9671-3336.
Existem muito médiuns como eu, que “vêem” sem precisar de um suporte, simplesmente concentrando seu pensamento psíquico diante de uma pessoa. Até me acontece frequentemente ter visões sem que esteja preparado para isso, com muita força e de forma inesperada. Quando tenho uma visão, meu corpo e espírito são apenas um. Vejo os acontecimentos que aconteceram ou vão acontecer aparecem, reais e palpáveis.A primeira revelaçã aconteceu quando do falecimento de meu avô paterno. Sete dias após ele passou a conversar comigo várias vezes em momentos inesperados. Aos 21 anos, bastava-me encontrar alguém em dificuldade para me sentir em simbiose, ligada a sua psique. As imagens apareciam logo na minha mente, como se o filme da vida delas passasse em frente a meus olhos. Um grande Mestre Espírita do Ocidente revelou-se a mim. Conhecia-me e velava por mim secretamente há muito tempo. Fez-me falar de meus poderes, de minhas experiências de vidência flash. Explicou-me que podia escolher, mas que se um dom assim é enviado pelo Céu, é para que seja posto à disposição daqueles que precisam. Segui seus ensinamentos e aprendi a dominar meus poderes para desencadear visões à vontade, ou quase.Pouco a pouco, atravessei os círculos do poder mediúnico, passando a oferecer consultas espirituais a pessoas que eram colocadas em meu caminho.Também aprendi a utilizar os métodos ancestrais (tarôs, numerologia, oráculos, runas, talismãs…): mesmo que não precise deles para “ver”, são instrumentos insubstituíveis.

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segunda-feira, 27 de junho de 2011

ERVAS.





Na Umbanda, utiliza-se litúrgica e ritualisticamente, as ervas de nossa flora para amacís, imantações, banhos de descarga, etc. As Plantas dos Orixás se dividem em 3 grupos primordiais, à saber: POSITIVAS, NEGATIVAS e NEUTRAS.
Elas são assim catalogadas, conforme a fase lunar da colheita.
Positivas - deverão ser colhidas na fase Crescente ou Cheia
Neutras - deverão ser colhidas na fase Nova
Negativas - deverão ser colhidas na fase Minguante
Entretanto a sua polarização final vai sempre depender das seguintes condições explícitas:
Vibração de quem vai usá-la
Vibração das demais ervas utilizadas
Vibração da intenção com que serão usadas
POSITIVAS: são ervas que, quando usadas, só positivam, não podendo ser intrinsecamente usadas para outro tipo de trabalho.
NEUTRAS: são todas as ervas que servem para, material ou espiritualmente, neutralizar o efeito de outras ervas, o efeito de doenças, assim como o efeito de vibrações negativas e/ou positivas.
NEGATIVAS: são ervas usadas explicitamente para negativar.
A erva é sempre positiva quando colhida nos dois primeiros dias da lunação respectiva; a dita erva torna-se neutra quando colhida nos 3o , 4o e 5o dias da lunação, e negativa quando colhida nos 6o e 7o dias da lunação. Diz-se Dia de Lunação, porque as ervas devem ser colhidas das 6hs às 18hs, portanto sob o efeito dos raios solares (apesar de regidas pelas fases da lua). Jamais deve-se colher uma erva antes das 6hs ou depois das 18hs, como também, nunca se deve plantar qualquer erva no mesmo período.
As ervas devem ser usadas de três formas diferentes:
Para efeito medicinal
Para efeito litúrgico
Para efeito ritualístico
A) Para efeito medicinal, as ervas podem ser usadas:
Como tratamento preventivo
Como tratamento normal da doença
Como abortivo rápido e definitivo da referida doença
I) Para uso preventivo, as plantas devem ser colhidas nos 1o e 2o dias da lunação respectiva.
II) Para uso no tratamento normal da doença as plantas devem ser colhidas nos 3o ,4o e 5o dias da lunação respectiva.
III) Para uso como abortivo as plantas devem ser colhidas sempre no 6o e 7o dias da lunação respectiva.
B) Para efeito litúrgico, as ervas podem ser usadas:
Como imã, para atrair as vibrações do Orixá desejado.
Como neutralizante entre duas forças ou Orixás.
Como ação repulsiva ao Orixá não desejado.
I) Como imã, as ervas devem ser colhidas nos 1o, 2o e 3o dias da lunação respectiva.
II) Como neutralizante, as ervas devem ser colhidas nos 3o, 4o e 5o dias da lunação respectiva.
III) Para efeito repulsivo, as ervas devem ser colhidas nos 6o e 7o dias da lunação respectiva.
C) Para efeito ritualístico, as ervas podem ser usadas:
Como afirmação ou concordância de efeito litúrgico.
Como equilíbrio entre as forças vibratórias implantadas durante a ação litúrgica.
Como discordância com as forças imantadas.
Entende-se por força imantada, toda a vibração atuante no Ser, mesmo que seja à revelia do mesmo.
I) Como afirmação, as ervas devem ser colhidas nos 1o e 2o dias da lunação respectiva.
II) Como equilíbrio, as ervas devem ser colhidas nos 3o, 4o e 5o dias da lunação respectivo.
III) Como discordância (descarga), as ervas devem ser colhidas nos 6o e 7o dias da lunação respectiva.
RELAÇÃO DAS ERVAS POR ORIXÁS
LINHA DE OXALÁ: arruda, arnica, laranja da terra (folhas), hortelã, poejo, girassol, vassoura branca, erva de Oxalá, erva cidreira, alecrim do campo, levante, alecrim miúdo, bambu (folhas), erva quaresma.
LINHA DAS SENHORAS: lágrimas de Nossa Senhora (folhas), mastruço, rosa branca (folhas), pariparoba, orirí de Oxum, erva-de-santa-luzia, espada-de-santa-bárbara, trevo (folhas), quina roxa, abóbora dantas, vitória-régia, açucena, erva-de-santa-bárbara, malva rosa, suma roxa.
LINHA DE IBEJI: amoreira (folhas), alfazema, salsaparrilha, manjericão, ipecacuanha, anil (folhas), capim pé-de-galinha, arranha gato.
LINHA DE XANGÔ: limoeiro (folhas), erva lírio, café (folhas), saião (folhas), erva-de-são-joão, abre caminho, quebra mandinga, erva de Xangô, quebra-pedra, Rui Barbo, louro, aperta ruã, Maria Nera, erva Moura, Maria Preta, erva de bicho.
LINHA DE OGUM: comigo ninguém pode, espada de Ogum, lança de Ogum, flecha de Ogum, cinco folhas, jurupitã (folhas), jurubeba (folhas), musgo (marinho), ipê (folhas), losna, romã (folhas), sabugueiro, erva-de-coelho.
LINHA DE OXÓSSI: picão do mato, cipó caboclo, barba de milho, mil folhas, funcho, fava de quebranto, gervão roxo, tamarindo (folhas), alecrim do mato, boldo, malvarisco, sete sangrias, unha de vaca, azedinha, chapéu de couro, grama barbante.
LINHA DAS ALMAS: café (grão), guiné pipíu, arruda (folhas), cambará, sete folhas, aroeira (folhas), erva grossa, vassoura preta, cravo de defunto, mal com tudo, cipó cabeludo.


ALQUIMIA DA UMBANDA

Na Alquimia da Umbanda, utiliza-se derivados de 3 reinos, à saber:
Reino Mineral
Reino Vegetal
Reino Animal
I) REINO MINERAL: São utilizados, a pedra viva (Otá), ferro, cobre, latão, alumínio, zinco, assim como uma série de metalóides.
II) REINO VEGETAL: É utilizado um número incalculável de ERVAS, sendo que as principais já foram vistas acima.
III) REINO ANIMAL: Através de sacrifícios e também com os animais vivos, são efetuados na Umbanda diversos rituais. É um engano pensar que na Umbanda só utilizamos animais sacrificados, muito pelo contrário a maior parte dos rituais de uma Umbanda Racional, utiliza o animal vivo, que permanece vivo, sendo de mais ou menos (+/-) 10% o número de animais sacrificados.
Os animais utilizados são os seguintes:
Aves
Ovinos
Caprinos
Suínos
Bovinos
Eqüinos
Répteis
a) AVES:
a1) Galinha-de-terreiro - Linha de Pretos-velhos (simples)
a2) Galinha-d'angola - Preto-velho (cruzado) e Senhoras
a3) Galinha-pedrês - Ibeji
a4) Galos - Ogum, Oxóssi e Oxalá (Xangô às vezes)
a5) Pombos - Senhoras, Ibeji, mas específico para Oxalá
a6) Patos - Uso exclusivo das Almas (Pretos-velhos)
a7) Morcego - Usado na Quimbanda, Catimbó, Vodu
(nunca para o bem)
b) OVINOS: Oxalá e gira de Ibeji
c) CAPRINOS: Exu - Específico para os coroados e batizados
d) SUÍNOS: Específico de Exu pagão e Elementares
e) BOVINOS: Oxalá, Xangô e Oxóssi (às vezes também para Exu Coroado)
f) EQUINOS: Ogum, especificamente
g) RÉPTEIS: São utilizados como segue abaixo:

g) RÉPTEIS: São utilizados como segue abaixo:
RÉPTIL
LINHA QUE UTILIZA
Oxalá
Salamandra
Ibeji
Lagartos
Xangô e Ogum
Camaleões (*)
Senhoras
Cotias
Oxóssi, Caboclos e Senhoras
Sapos
Almas e Exus (todos)
Morcegos (**)
Exus Elementares, Vodu, Catimbó e Quimbanda
(*) Em certos terreiros são usados escorpiões
(**) Os morcegos são utilizados pelos bruxos, quimbandeiros e alguns Umbandistas de hoje, na Alquimia (elixir)


FRUTAS DOS ORIXÁS

Relação das frutas que têm grande vibração dos Orixás
ORIXÁ
FRUTAS
OXALÁ
uva, pêra, maçã, damasco, melão, figo
SENHORAS
Todas as frutas cítricas- limão, tangerina, laranja, sapoti, nêspera, mangaba, jenipapo
IBEJI
goiaba, amora, pitanga, groselha, cereja, jabuticaba, grumixama
XANGÔ
marmelo, mamão, melão, melancia, abiu, abricó, caqui, fruta-de-conde
OGUM
graviola, banana (exceto d'água), ameixa, pitomba, ciriguela, abacate, abiu, lima-da-pérsia
OXÓSSI
coco, cana-de-açúcar, camboatá, sapucaia, cacau, caju, mangaba
ALMAS
jaca, abacaxi, cajá-manga, manga, carambola, fruta-pão, morango, banana d'água (especifica para Exus)
Estas frutas podem ser consumidas pelo Ser encarnado nos dias determinados para os Orixás, para reforço da freqüência dos mesmos em cada um. Também pode ser oferecido à alguém em intenção ao Orixá da pessoa, afim de angariar a simpatia do mesmo.
Nós que utilizamos estes três reinos, sabemos também que vivemos envolvidos no Reino dos Encantados, os quais agem diretamente sobre nossas vidas, através dos Elementos respectivos na natureza, coadunando-se com os respectivos Orixás, à saber:
ELEMENTO
ONDE ATUAM OS ENCANTADOS
ORIXÁ
LUZ
Tempo (horário)
Oxalá
ÁGUA
Marés, rios, cachoeiras e tempestades
Senhoras
TERRA
Calmarias
Ibeji
PEDRA
Odores, umes
Xangô
FERRO
Frio, inclusive dos metais
Ogum
MATA
Brisa, cheiro de mato
Oxóssi
FOGO
Raios, centelhas, incêndios
Almas
Torna-se necessário que utilizemos os três reinos; o mineral , o vegetal e o animal, com a sabedoria necessária e em conjunto com os Encantados e seus Elementos, para que possamos, o mais sabiamente possível, dar em nossas vidas, a seqüência efetiva às 3(três) Leis Fundamentais, que à tudo e à todos regem:
A LEI DO CARMA: crédito dado
A LEI DE CHOQUE E RETORNO: débito de cada Ser
O LIVRE ARBÍTRIO: que irá, em síntese, determinar o tipo de saldo que teremos em nossas Contas Siderais


SALVA E LEI DE SALVA

Existem duas coisas muito confundidas (a Salva e a Lei de Salva) que apesar de completamente diferentes, são utilizadas pelo Omolocô, e em todas as nações onde se utiliza a Umbanda como ritual, apesar de originárias das nações de Santo (Candomblé).
LEI DE SALVA
Na Umbanda permite-se o uso da Lei de Salva, assim como o é por tantas e quantas religiões existam; é uma espécie de pagamento para que alguém faça por você, o que por condições físicas ou necessidades diversas, o próprio não tenha condições. A Lei de Salva é determinada de acordo com a unidade padrão da moeda. Quando os negros vieram como escravos para o Brasil, a unidade padrão no Mercado de Escravos era a moeda de $400 reis (1 pataca), por esta razão a Lei de Salva é sempre baseada na unidade padrão vigente no local onde a mesma é aplicada, e que poderá conforme a dificuldade ou periculosidade do trabalho à ser efetuado, ser multiplicada por 3 (três), 5 (cinco) ou 7 (sete) vezes no máximo a unidade padrão utilizada.
A SALVA
A Salva é uma deferência prestada dentro da Umbanda, quando se quer dar destaque à visitação ao terreiro, por determinados seguidores da seita, tais como: chefes de terreiros, de qualquer hierarquia, personalidades ilustres, benfeitores do terreiro, autoridades civis, militares e religiosas, que conheçam a Lei e que mereçam essa deferência.
A Salva se divide em duas partes distintas:
1a) Uma bandeja quadrada ou oblonga, de acordo com o chefe do terreiro. Conforme as condições financeiras do terreiro, esta bandeja poderá ser de metal, aço inoxidável, prata, ouro ou até de platina.
2a) Um ALÁ, pálio sustentado por 4 ou 6 varas, que serve para acobertar a personalidade visitante.
Na bandeja, são colocados na parte da frente, dois recipientes quadrados: o da esquerda contendo pó de pemba e o da direita cinzas. No meio da bandeja, dois copos, sendo o da esquerda cheio de Otí do Orixá da Casa, e o da direita permanece vazio. Na parte de trás da bandeja, são colocados 7 (sete) recipientes arrolhados, com os Otís dos Orixás venerados pela Casa. Exemplo: Oxalá - água pura ou vinho branco; Senhoras - água mineral ou champanhe; Ibeji - guaraná ou água c/açúcar; Xangô - cerveja preta; Ogum - cerveja branca; Oxóssi - cerveja branca, vinho tinto ou aluá; Almas - vinho moscatel com mel de abelhas, café sem açúcar ou cachaça com mel de abelhas.
UTILIZAÇÃO DA SALVA
Utiliza-se a Salva da seguinte forma: ela é montada e colocada do lado direito da entrada do Stadium (terreiro), assim como o Pálio, com os médiuns que irão segurá-lo.
A Salva é usada sempre que pressentida a presença de um visitante ilustre e incógnito; um chefe de terreiro, uma autoridade civil ou militar, um representante de outra religião, enfim aquele que por hierarquia mereça essa deferência. Caso o visitante, não faça a referência devida à Salva, será recebido sem as honras de Chefe de Terreiro, sem o Pálio, enfim entrará no terreiro como um qualquer.

terça-feira, 21 de junho de 2011

O outro lado da vida.




A Mãe deu um pulo assim que viu o cirurgião a sair da sala de operações.


Perguntou:
- Como é que está o meu filho? Ele vai ficar bom?
- Quando é que eu posso vê-lo?


O cirurgião respondeu:
- Tenho pena. Fizémos tudo mas o seu filho não resistiu.


Sally perguntou:
- Porque razão é que as crianças pequenas tem câncer? Será que Deus não se preocupa?
- Aonde estavas Tu, Deus, quando o meu filho necessitava?...


O cirurgião perguntou:
- Quer algum tempo com o seu filho? Uma das enfermeiras irá trazê-lo dentro de alguns minutos e depois será transportado para a Universidade.


Sally pediu à enfermeira para ficar com ela enquanto se despedia do seu filho. Passou os dedos pelo cabelo ruivo do seu filho.


- Quer um cachinho dele? Perguntou a enfermeira.
Sally abanou a cabeça afirmativamente.


A enfermeira cortou o cabelo e colocou-o num saco de plástico, entregando-o a Sally.


- Foi idéia do Jimmy doar o seu corpo à Universidade porque assim talvez pudesse ajudar outra pessoa, disse Sally. No início eu disse que não, mas o Jimmy respondeu:
- Mãe, eu não vou necessitar do meu corpo depois de morrer. Talvez possa ajudar outro menino a ficar mais um dia com a sua mãe.


Ela continuou:
- O meu Jimmy tinha um coração de ouro. Estava sempre a pensar nos outros. Sempre disposto a ajudar, se pudesse.


Depois de aí ter passado a maior parte dos últimos seis meses, Sally saiu do "Hospital Children's Mercy" pela última vez.
Colocou o saco com as coisas do seu filho no banco do carro ao lado dela.
A viagem para casa foi muito difícil.
Foi ainda mais difícil entrar na casa vazia.


Levou o saco com as coisas do Jimmy, incluindo o cabelo, para o quarto do seu filho.
Começou a colocar os carros e as outras coisas no quarto exatamente nos locais onde ele sempre os teve.
Deitou-se na cama dele, agarrou a almofada e chorou até que adormeceu.


Era quase meia-noite quando acordou e ao lado dela estava uma carta.


A carta dizia:
-Querida Mãe,
Sei que vais ter muitas saudades minhas; mas não penses que me vou esquecer de ti, ou que vou deixar de te amar só porque não estou por perto para dizer:"AMO-TE".
Eu vou sempre amar-te cada vez mais, Mãe, por cada dia que passe.
Um dia vamos estar juntos de novo. Mas até chegar esse dia, se quiseres adotar um menino para não ficares tão sozinha, por mim está bem.
Ele pode ficar com o meu quarto e as minhas coisas para brincar. Mas se preferires uma menina, ela talvez não vá gostar das mesmas coisas que nós, rapazes, gostamos.
Vais ter que comprar bonecas e outras coisas que as meninas gostam, tu sabes.
Não fiques triste a pensar em mim. Este lugar é mesmo fantástico!
Os avós vieram me receber assim que eu cheguei para me mostrar tudo, mas vai demorar muito tempo para eu poder ver tudo.
Os Anjos são mesmo lindos! Adoro vê-los a voar!
E sabes uma coisa?...
O Jesus não parece nada como se vê nas fotos, embora quando o vi o tenha conhecido logo.
Ele levou-me a visitar Deus!
E sabes uma coisa?....
Sentei-me no colo d'Ele e falei com Ele, como se eu fosse uma pessoa importante. Foi quando lhe disse que queria escrever-te esta carta, para te dizer adeus e tudo mais.
Mas eu já sabia que não era permitido.
Mas sabes uma coisa Mãe?...
Deus entregou-me papel e a sua caneta pessoal para eu poder escrever-te esta carta.
Acho que Gabriel é o anjo que te vai entregar a carta.
Deus disse para eu responder a uma das perguntas que tu Lhe fizeste,
"Aonde estava Ele quando eu mais precisava?"...
Deus disse que estava no mesmo sítio, tal e qual, quando o filho dele,
Jesus, foi crucificado. Ele estava presente, tal e qual como está com todos os filhos dele.
Mãe, só tu é que consegues ver o que eu escrevi, mais ninguém.
As outras pessoas veem este papel em branco.
É mesmo maravilhoso não é!?...
Eu tenho que dar a caneta de volta a Deus para ele poder continuar a escrever no seu Livro da Vida.
Esta noite vou jantar na mesma mesa com Jesus.
Tenho a certeza que a comida vai ser boa.
Estava quase a esquecer-me: já não tenho dores, o câncer já se foi embora.
Ainda bem, porque já não podia mais e Deus também não podia ver-me assim.
Foi quando ele enviou o Anjo da Misericórdia para me vir buscar.
O anjo disse que eu era uma encomenda especial! O que dizes a isto?...


Assinado com Amor de Deus, Jesus e de Mim.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Gurus.Quem são? Como obter mais ajuda.




Guru.

Se você tem alguma espécie de Guru, um conselheiro ou um orientador espiritual, saiba o que são e o que  representam e como atingir as metas que tens em sua vida.

Destaque em vermelho pela importância.

Guru (em sânscrito गुरू, guru]]) é um professor no Hinduismo, Budismo, e Sikhismo, que possui um profundo entendimento da alguma linha filosófica, o guru também é visto na religião indiana como um guia sagrado para à auto-realização.
"Guru" também refere-se em sânscrito ao Brihaspati, uma figura Hindu análoga ao planeta/deus romano Júpiter. Na astrologia Védica, Guru ou Brihaspati é alguém que detem influência no ensinamento do devoto. De fato, na maioria das Línguas da Índia tais como o Hindi, o dia da semana, terça-feira é chamada de Brihaspativaar ou Guruvaar (vaar significa dia da semana).
Na Índia contemporânea e na Indonésia, o termo "guru" é empregado para indicar um "professor". No ocidente, o significado original de guru tem sido usado para indicar alguém que tenha seguidores, embora não necessariamente em um estabelecimento de ensino de filosofia ou religião. De forma metafórica, guru é empregado para descrever uma pessoa que tem autoridade por causa do seu conhecimento ou perícia em algum campo. A importância de achar um verdadeiro guru é descrita nas escrituras e ensinamentos religiosos como algo vital para conseguir atingir o seu objetivo.

Guru no Hinduísmo

A importância de encontrar um guru que possa conceder o conhecimento transcendental (vidyā) é uma das princípios do Hinduismo. Um dos mais importantes textos Hindu, o Bhagavad Gita, fala sobre um dialogo entre Deus na forma de Krishna e Arjuna um nobre.
Não apenas este dialogo disserta sobre os ideais do Hinduismo, mas discute a relação entre os dois considerados aqui sendo Guru/discípulo. No sentido mencionado acima, guru é usado mais ou menos como alguém que faz intercambio com "satguru" (literalmente: verdadeiro professor) e satpurusha. Compare isto também a Swami(monge).
O papel do guru continua no original sentido da palavra nas tradições Hindus com as escolas Vedānta, yoga, tantra e bhakti. Realmente, ele é parte de um padrão do Hinduismo (como definido pelo seis textos Vedícos e os agamas tantricos), nos quais um guru é um guia espiritual na terra. Em algumas das mais místicas tradições, acredita-se que o guru pode despertar um espírito dormente com a sabedoria interior do próprio aluno, conhecida como shaktipat.
No Hinduísmo, o guru é considerado uma pessoa respeitada com qualidade de um santo que ilumina a mente do seu discípulo, um educador de quem se recebe um mantra iniciatório, e aqueles que instrui os rituais e cerimônias religiosas.
A Vishnu Smriti e Manu Smriti definem o professor, junto com a mãe e o pai, como os mais veneráveis gurus (professores) de um indivíduo.
O guru é um termo muito usado na Índia como e todo o mundo, ele tem como base o significado originário de raiz com gu (sobra) e ru (luz). O guru é o mestre aquele aquém se deve respeito e obediência, aquele que é repleto de luz. O guru não tem forma mas toma uma forma acolhedora para afastar o medo daqueles que necessitam de mais cuidado.
O guru sempre escuta, o guru esta sempre presente, o guru é sempre complacente, e cheio de bondade. Seu coração é repleto de paz e na sua essência. Ele confere a todos de boa vontade a capacidade de atingir o shamadhi. O guru é base pela qual se inicia a senda para o shamadhi. O guru é, o guru está sempre próximo sempre disponível, o guru sempre aconselha e nunca se cala apenas aqueles que não querem o ouvir fecham seus ouvidos ao seus ensinamentos. Mas se o amor é o caminho o guru é luz que ilumina este caminho.
Na cultura Indiana, alguém que não tenha um guru ou um professor (acharya) é considerado um órfão, e um símbolo de infortúnio. A palavra anatha em Sânscrito significa "aquele que não tem professor". Um acharya é aquele que concede gyan (conhecimento) na forma de shiksha (instrução). Um guru também concede o diksha iniciação que o desperta mento espiritual do discípulo pela graça do guru. Diksha é também considerado o processo de desenvolvimento dos poderes de um guru sobre o discípulo, através do qual o discípulo progride continuamente na senda da divindade (no Hinduísmo Deus não é um personagem externo, mas uma metáfora para representar a essência humana).

Guru e Deus

Existe uma prescrição em alguns setores que se o devoto quer ser apresentado a guru ou Deus, antes ele deverá praticar o respeito ao guru, desde que o guru tenha sido o instrumento pelo qual o tenha levado a Deus. Algumas tradições declaram "Guru, Deus e Si (Si significa alma, sem personalidade) são o mesmo. Neste contexto, santos e poetas na Índia, tem expressado os seus pontos de vista sobre o relacionamento entre Guru e Deus:
Kabir
Guru e Deus ambos aparecem diante de mim. A quem me devo prostar?
Eu me prosto diante do Guru que me apresentou Deus.
Brahmanand
É uma grande fortuna achar um Satguru, todas as minhas duvidas foram afastadas.
Em me prosto diante do Guru. A gloria do Guru é tão grande quanto à de Deus.
Brahmanda Purana
Guru é Shiva santo são seus três olhos,
Vishnu santo são seus quatro braços
Brahma santo são suas quatro cabeças.
Ele é o próprio parama Shiva em forma humana
Adi Shankara, sabiamente considera um dos mais importantes figuras da história intelectual da Ìndia, começa seu Gurustotram ou Versos ao Guru com a seguinte frase emSânscrito, que foi sabiamente cantada por Bhajan:
Guru Brahma Guru Vishnu Guru Devo Maheshwara
Guru Sakshath Parambrahma Tasmai Shri Gurave Namaha
Significa: Guru é o criador Brahma; Guru é o preservador Vishnu; Guru é também do destruidor Shiva e ele é a fonte do Absoluto. Eu ofereço todo o esforço do meu trabalho ao Guru.

A tradição "guru-shishya"

A tradição guru-shishya é centrada na transmissão de ensinamentos de um guru (professor ( गुरू])) a um 'śishya' (discípulo, ( शिष्य])). O termo shishya dificilmente pode ser equiparado ao termo ocidental discípulo. O principio deste relacionamento está no conhecido, especialmente sutil ou mesmo avançado, é melhor entendido como uma forte relação humana baseada nos ideais de respeito ao estudante, cometimento, devoção e obediência e nas instruções pessoais nas quais o estudante eventualmente compreende o conhecimento que o guru incorpora.

Classificação dos gurus

Em seu livro sobre o movimento neo-Hindu na Holanda, Kranenborg distingue quatro tipos de gurus na India:
O conselheiro espiritual para a mais alta casta de Hindus que para ele também realizam tradicionais rituais e que não tem conexão com um templo (ou seja não é um sacerdote);
O mestre iluminado que tem a sua autoridade de acordo com a sua experiência, em conduzir à iluminação. Este tipo aparece no movimento bhakti e no tantra e exige uma inquestionável obediência, e pode ter seguidores ocidentais. 
O avatar, um guru que se considera a si ser a encarnação de Deus, Divindade, ou um instrumento de Deus, ou que é considerado desta forma por outros,por exemplo Sathya Sai Baba e gurus da linhagem Sant Mat;
Um "guru" na forma de um livro como o Guru Granth Sahib na religião Sikh.

Os Atributos do Guru

Os Gurus tem varias denominações Hindus, incluindo no Surat Shabda Yoga eles são referidos como Satgurus.
Também, tradicionalmente, gurus foram agraciados com excessiva autoridade e força tendendo a serem deificados. Ele escreve, provavelmente contrabalançando isto, algumas escolas hindus começaram a enfatizar que o real mestre é transcendental Si.
Sobre o papel do guru, Swami Sivananda diz: "Você percebe agora o significado sagrado e a suprema importância do papel do Guru na evolução do homem? 
Swami Vivekananda diz que um verdadeiro guru deve compreender o espírito das escrituras, ter uma personalidade pura e estar livre do pecado, e deve estar livre do desejo pela fama e pelo dinheiro. O G
uru é a única garantia para o indivíduo transcender as amarras da tristeza e da morte, e experimentar a Consciência da Realidade."
Swami Vivekananda diz que um verdadeiro guru deve compreender o espírito das escrituras, ter uma personalidade pura e estar livre do pecado, e deve estar livre do desejo pela fama e pelo dinheiro.Não foi sem razão que na Índia dos idos passados havia uma tendência em manter viva a tradição do Guru-Tattva. É esta portanto a razão de que na Índia, todo ano, era após era, se comemora a renovação deste antigo conceito do Guru, adora-se e presta-se homenagem a ele repetidamente, e portanto re-afirma sua fé e confiança nele. Pois, a verdadeira Índia sabe que oMirinalini Mata, um discípulo direto de Yogananda, disse que um verdadeiro guru deve ser humilde (Self-Realization Fellowship 1978, Cassette No 2402)

Rituais

Guru Purnima é o dia que o discípulo desperta para seu propósito e expressa a sua gratidão.
O propósito da celebração do Guru Purnima (ou Poornima) é fazer uma revisão do ano precedente e ver o progresso que atingiu na sua vida, para renovar sua determinação e focalizar no progresso do seu sadhana.
Guru Puja (literalmente "reverência ao guru") é a pratica de culto ao guru através de oferecimentos e pedidos inspirados ao guru.
Votos, promessas e trabalhos especiais, à vezes difíceis ou desagradáveis, deverão ser feitos periodicamente pelo discípulo ou chela, sem contestações, para que a energia perdida pelo Guru na ajuda ao discípulo seja renovada e os objetivos e metas do discípulo sejam atingidas com maior rapidez.
Guru Bhakti (literalmente "devoção ao guru") é considerada importante em muitas escolas e setores.
Quanto mais desagradável e sacrificante forem esses trabalhos, maior recuperação de energias terá o Guru para que metas quase impossíveis sejam atingidas pelos discípulos.

Guru no Budismo

A bênção do guru é a quarta e última das bases no budismo Vajrayana. Nesta doutrina, o discípulo pode continuar em seu caminho experimental de forma a compreender a verdade natureza da realidade.
O discipulo deve ver o guru como a encarnação de Buddha, ou um Bodhisattva, e ele ou ela mostra a sua devoção e agradece ao guru por ser seu guia.
 Nos textos Tibetanos, grande ênfase é colocada sobre as virtudes do guru. Ensinamentos Tantricos incluem geralmente visualizações do guru e oferecer oferendas ao guru. O guru é conhecido como vajra (literalmente "diamante"), aquele que é a fonte da iniciação da deidade tantrica. O discípulo pede para entrar em uma série de juramentos e promessas para assegurar a manutenção da conexão espiritual, sendo dito quebrar esta conexão e uma séria ofensa.
No budismo tantrico, um guru é essencial para a iniciação, pratica e ser o guia pela senda. A importância de um relacionamento guru-discípulo é demonstrado pelo ritual de iniciação onde o estudante obtém permissão para praticar um tipo particular detantra.
De Acordo com o Dalai Lama, o termo 'Buddha vivo' é uma tradução da palavra Chinesa 'ho fu'. No Tibet, a palavra é 'lama' que significa 'guru'. Um guru é alguém que não é necessariamente um Buddha mas tem um profundo conhecimento. O termo vajra é também usado, significa 'mestre'.
Sobre a importância do guru, Nanak diz: Não permita que nenhum homem no mundo viva de desilusão. Sem um Guru ninguém pode cruzar para o outro mundo

Tipos de gurus

De acordo com o Deval Smriti há onze tipos de gurus e pelo Nama Chintamani há dez tipos. A função dos gurus é categorizada como
rishi
yogaguru
acharyam
upadhya
kulapati
mantravetta
A tradição Vaishnava normalmente categoriza os gurus como:
vartma-pradarshaka guru (qualquer pessoa que primeiro lhe mostre o caminho)
shiksha guru
diksha guru
sannyasa guru (que inicia no ordem sannyasa)
caittya guru (Deus no coração como Paramatman)

Os gurus pelo ponto de vista da cultura ocidental

É uma alternativa ao estabelecimento de religiões, algumas pessoas na Europa e nos EUA que não estiveram na Índia Oriental tem sidos levados a seguir um guia espiritual e gurus da Índia, procurando respostas sobre o significado da vida, e receber uma experiência mais direta livres do intelectualismo e a filosofia.
Gurus com várias denominações viajaram para a Europa Ocidental e para os E.U.A. e adquiriram seguidores. Um dos primeiros a fazer isto foi Swami Vivekananda que presidia a World Parliament of Religions reunidas em Chicago, Illinois em 1893.
Particularmente durante os idos de 1960 e 1970 muitos gurus adquiriram grupos de jovens seguidores na Europa Ocidental e nos EUA. Em contraste com a situação na Índia, estes gurus estrangeiros eram diferentes, novos e alienados das sociedades Européias e Americanas e levou algum tempo para movimento de oposição a cultos e novas religiões opuseram-se contra estes grupos.
Um exemplo de um grupo que enfrentou esta oposição foi o movimento Hare Krishna (ISKCON) fundado por A.C. Bhaktivedanta Swami Prabhupada em 1966, muitos dos seus seguidores voluntariamente aceitavam as exigências de um modo de vida ascético do bhakti yoga de uma forma integral, em contraste a muito da cultura popular deste tempo.

Critica

A critica aos gurus e a tradição Guru-shishya é apresentado no discurso sobre seitas e novos movimentos religiosos por escolas ocidentais seculares, teologistas, anti-seitas e por céticos.
Realçando o que ele entende como dificuldade do entendimento do termo guru da tradição oriental pela sociedade ocidental, Dr. Georg Feuerstein, um bem-conhecido Indologista Américo-Germânico, escreve no artigo Understanding the Guru do seu livro The Deeper Dimension of Yoga: Theory and practice:"Em regra geral a tradição do guru, ou guia espiritual, não é compreendida em totalidade no ocidente, mesmo para aqueles que professam a pratica do Yoga ou alguma outra tradição oriental baseada na disciplina.  
Guias espirituais, em sua natureza estão, nadando contra a corrente dos valores convencionais e por isso perseguidos. Eles não estão interessados em adquirir e acumular bens materiais ou competir no mercado, ou em agradar seus egos. Eles nem mesmo entende o senso de moralidade ocidental. Tipicamente, suas mensagens são de natureza radical, pedindo que vivamos conscientemente, inspecione seus motivos, transcenda suas paixões egoícas, sobretudo as cegueiras intelectuais, vivam em paz com os seus semelhantes, e, finalmente, compreenda no seu interior a natureza humana, o Espírito.