Quem sou eu

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Rio de Janeiro, RJ, Brazil
Sou um MAGO espiritual. Uma mistura de umbanda, kardecismo e magia. Ajudamos pessoas a solucionar seus problemas com a espiritualidade. Nossos trabalhos funcionam mesmo à distância. Temos resolvido problemas com brasileiros que moram nos EEUU, Canadá, Caribe, Dinamarca, Inglaterra, Espanha, Portugal, Itália, Bolivia, Alemanha, Venezuela, Austrália, Japão , China, Turquia e na Bélgica. Contato: e-mail ou msn : mago-do-netlog@hotmail.com Tel: (21) 9671-3336.
Existem muito médiuns como eu, que “vêem” sem precisar de um suporte, simplesmente concentrando seu pensamento psíquico diante de uma pessoa. Até me acontece frequentemente ter visões sem que esteja preparado para isso, com muita força e de forma inesperada. Quando tenho uma visão, meu corpo e espírito são apenas um. Vejo os acontecimentos que aconteceram ou vão acontecer aparecem, reais e palpáveis.A primeira revelaçã aconteceu quando do falecimento de meu avô paterno. Sete dias após ele passou a conversar comigo várias vezes em momentos inesperados. Aos 21 anos, bastava-me encontrar alguém em dificuldade para me sentir em simbiose, ligada a sua psique. As imagens apareciam logo na minha mente, como se o filme da vida delas passasse em frente a meus olhos. Um grande Mestre Espírita do Ocidente revelou-se a mim. Conhecia-me e velava por mim secretamente há muito tempo. Fez-me falar de meus poderes, de minhas experiências de vidência flash. Explicou-me que podia escolher, mas que se um dom assim é enviado pelo Céu, é para que seja posto à disposição daqueles que precisam. Segui seus ensinamentos e aprendi a dominar meus poderes para desencadear visões à vontade, ou quase.Pouco a pouco, atravessei os círculos do poder mediúnico, passando a oferecer consultas espirituais a pessoas que eram colocadas em meu caminho.Também aprendi a utilizar os métodos ancestrais (tarôs, numerologia, oráculos, runas, talismãs…): mesmo que não precise deles para “ver”, são instrumentos insubstituíveis.

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terça-feira, 26 de abril de 2011

ORAÇÃO DA LUA.

Quando no céu a lua é negra e se esconde nos mistérios mais profundos dos oceanos celestes, sou NIMUE, e por traz do negro se esconde a SENHORA DOS FEITIÇOS. Sou  NIMUE, a terrível donzela que com encantos e encantamentos faço e desfaço os nós que a SRA. DOS DESTINOS ordena desatar. Quando a lua cresce no céu sou ACOSTAR. Busco os caminhos virgens e neles mostro minha força em cada ramo. Sou ACOSTAR quando me lanço sem amparo do cume feito com todas as pedras que tentam, inúteis, bloquear meus atos deliciosamente insanos.  Assim sou ACOSTAR. Quando no céu a lua é cheia, sou ARIDREWN. De coração nos olhos busco o amor imensurável e o ofereço àquele que habita em meus infinitos braços. Sou ARIDREWN quando procuro meus filhos em cada ser ,quando quero ser grande mãe e ninho em um só tempo.  Sou ARIDREWN quando meu colo se torna porto e suplico dolorosamente pelo lançar das âncoras de todas as embarcações. Assim sou ARIDREWN. Quando a lua mingua sou ARIANHORD, SENHORA DO CAJADO DAS SERPENTES. De toda a escuridão busco a linguagem da alma e descubro ser, eu mesma, tudo aquilo que me ameaça. Sou  ARIANHORD quando a solidão importa e quando o fim torna-se causa e razão. Sou ARIANHORD quando penso na morte e encontro o que sou antes de tornar-me outra. Assim sou ARIANHORD.

ORAÇÃO AO SOL.

Amigos:
Essa é uma oração muito forte, não a usem para qualquer bobagem e sim para coisas realmente necessárias e sempre para o bem.

ORAÇÃO AO SOL.

(Orar quando o Sol estiver surgindo, deixando-se banhar pelos seus raios luminosos, e conseguiremos graças).
REI SOL AMADO ATON
A tua força, pouco a pouco, chega dissipando a alva neblina que a noite deixou descer, e lentamente, tua luz vai iluminando o nosso planeta Terra, até torná-la plena de luz, ao meio - dia.
Voltado para tua claridade, banhado na tua luz, e sentindo o teu calor aquecer, suavemente o meu corpo, volto a ti, AMADO SOL, pensamentos de amor e de fé, solicitando neste instante à PODEROSA FORÇA CÓSMICA que habita na chama do teu poder, que me conceda a graça de alcançar o indispensável á minha felicidade, que é _____________________________________(pedido). Que a tua energia renove as minhas células, assim como o calor do teu fogo, tão poderoso, queime todas as larvas negativas que neste momento perturbam o meu caminho.
Permita o Espírito infinito que todos os males sejam dissolvidos pelo teu poder, que contigo, eles sejam transportados aos locais longínquos onde te recolhes -lá bem longe-onde não possam entristecer, nem magoar nenhum outro ser vivente. Que o circulo de força que envolves a Terra, envolva também meu corpo, livrando-me do mal, e criando em meu redor uma aura ígnea protetora, dentro da qual eu ficarei imerso em luz e fortalecido com a energia do ígneo poder. És DEUS em forma de luz e calor, potência e vigor, e em ti repousarei este meu dia que será pleno de alegria, felicidade, paz, justiça, saúde, amor e harmonia. AMÉM.
Muita Paz.

Sincretismo,

Sincretismo (do grego συγκρητισμός, originalmente "coalização dos cretenses", composto de σύν "com, junto" e Κρήτη "Creta") é uma fusão de doutrinas de diversas origens, seja na esfera das crenças religiosas, seja nas filosóficas.
Na história das religiões, o sincretismo é uma fusão de concepções religiosas diferentes ou a influência exercida por uma religião nas práticas de uma outra.

No Brasil
No Brasil, o sincretismo é um fenômeno bastante comum, mas é especialmente relevante na Bahia, onde há influência de crenças de religiões tradicionais africanas em rituais da Igreja Católica, segundo José Beniste, "valeu como poderosa arma para os negros manterem suas tradições. Sem ele, provavelmente, nem mesmo teriam podido manter os traços religiosos que ainda hoje se conservam".
Reginaldo Prandi, 2002, escreve: “Para se viver no Brasil, mesmo sendo escravo, e principalmente depois, sendo negro livre, era indispensável, antes de mais nada, ser católico. Por isso, os negros no Brasil que cultuavam as religiões africanas dos orixás, voduns e inquices se diziam católicos e se comportavam como tais. Além dos rituais de seus ancestrais, freqüentavam também os ritos católicos. Continuaram sendo e se dizendo católicos, mesmo com o advento da República, quando o catolicismo perdeu a condição de religião oficial.”
A assimilação Santo-Orixá era aparente e, inicialmente, serviu para encobrir a verdadeira devoção aos Orixá, pois no caso dos cânticos, eram efetuados em língua natural dos escravos e que ninguém entendia. Sua aceitação não interferiu nos ritos de forma direta a ponto de reverter e modificar o que deveria ser feito. Mas não há dúvidas de que este expediente levou muitos negros a abandonarem suas crenças, dedicando-se a aceitar a evangelização. Com isso foram criadas confrarias de negros que participavam como mesários da ordem.
Surgem aí as missas aos santos, uma prática baiana que antecedia as festividades dos Orixá a eles identificados. Este procedimento deve ser entendido como uma aparente aceitação católica, como forma de resistência e preservação das religiões africanas de maneira inteligente e que passou despercebida no transcorrer dos séculos".
O sincretismo também é comum na literatura, música, artes de representação e outras expressões culturais. (Compare com o conceito de ecleticismo.)

Santo

Para o cristianismo, são santos todos aqueles que foram convertidos e salvos por Jesus. Em Igrejas como a Católica, a Ortodoxa e a Anglicana, pessoas reconhecidas por virtudes especiais podem receber oficialmente o título de Santo. Esse título é uma espécie de "certificado de garantida" de que a pessoa está na graça de Deus (no céu), mas a falta desse reconhecimento formal não significa necessariamente que o indivíduo não seja um santo. Em muitas Igrejas Protestantes, onde não há qualquer processo de canonização, a palavra é muitas vezes usada mais genericamente para designar qualquer pessoa que é cristã.

Orixá

Na Mitologia Yoruba, Olorun é o Deus supremo do povo Yoruba, que criou as divindades chamadas (português Orixá; alemão Orisha; espanhol Oricha; Yoruba Òrìsà) para representar todos os seus domínios aqui na terra, mas não são considerados deuses. São cultuados no Brasil, Cuba, República Dominicana, Porto Rico, Jamaica, Guiana, Trinidad e Tobago, Estados Unidos, México e Venezuela.
·        Exu, Orixá guardião dos templos, encruzilhadas, passagens, casas, cidades e das pessoas, mensageiro divino dos oráculos.
·        Ogum, Orixá do ferro, guerra, fogo, e tecnologia.
·        Oxóssi, Orixá da caça e da fartura.
·        Logunedé, Orixá jovem da caça e da pesca
·        Xangô, Orixá do fogo e trovão, protetor da justiça.
·        Ayrà, Usa branco, tem profundas ligações com Oxalá e com Xangô.
·        Obaluaiyê, Orixá das doenças epidérmicas e pragas, Orixá da Cura.
·        Oxumaré, Orixá da chuva e do arco-íris, o Dono das Cobras.
·        Ossaim, Orixá das Folhas, conhece o segredo de todas elas.
·        Oyá ou Iansã, Orixá feminino dos ventos, relâmpagos, tempestades, e do Rio Niger
·        Oxum, Orixá feminino dos rios, do ouro, jogo de búzios, e protetora dos recém nascidos.
·        Iemanjá, Orixá feminino dos lagos, mares e fertilidade, mãe de muitos Orixás.
·        Nanã, Orixá feminino dos pântanos e da morte, mãe de Obaluaiê.
·        Yewá, Orixá feminino do Rio Yewa, considerada a deusa da beleza, da adivinhação e da fertilidade.
·        Obá, Orixá feminino do Rio Oba, uma das esposas de Xangô, é a deusa do amor.
·        Axabó, Orixá feminino da família de Xangô
·        Ibeji, Orixá dos gêmeos
·        Irôco, Orixá da árvore sagrada, (gameleira branca no Brasil).
·        Egungun, Ancestral cultuado após a morte em Casas separadas dos Orixás.
·        Iyami-Ajé, é a sacralização da figura materna, a grande mãe feiticeira.
·        Onilé, Orixá do culto de Egungun
·        Oxalá, Orixá do Branco, da Paz, da Fé.
·        OrixaNlá ou Obatalá, o mais respeitado, o pai de quase todos orixás, criador do mundo e dos corpos humanos.
·        Ifá ou Orunmila-Ifa, Ifá é o porta-voz de Orunmila, Orixá da Adivinhação e do destino.
·        Odudua, Orixá também tido como criador do mundo, pai de Oranian e dos yoruba.
·        Oranian, Orixá filho mais novo de Odudua
·        Baiani, Orixá também chamado Dadá Ajaká
·        Olokun, Orixá divindade do mar
·        Olossá, Orixá dos lagos e lagoas
·        Oxalufon, Qualidade de Oxalá velho e sábio
·        Oxaguian, Qualidade de Oxalá jovem e guerreiro
·        Orixá Oko, Orixá da agricultura

ORIXÁS = CATOLICISMO

Oxalá = Jesus Cristo
Exú = Diabo
Iansã = Sta. Bárbara
Nanã = Sant'Ana
Oxumarê = São Bartolomeu
Ogum = S. Jorge e St. Antonio
Ibeji = Cosme e Damião
Oxum = N. S. Aparecida e N. S. das Candeias
Ewá = N. S. de Monte Serrat
Oxóssi - S. Sebastião
Obaluaiê = S. Lázaro
Obá = Sta. Catarina, Sta. Joana D'Arc e Sta. Marta
Iemanjá = N. S. da Conceição, N. S. dos Navegantes, N. S. das Dôres,
                N. S. do Rosário e N. S. da Piedade.
Xangô = S. Jerônimo, S. João e S. Pedro
Ossaim = Sto. Onofre (dizem ter apenas uma perna e poder se manifestar como Saci-pererê oi Caipora quando dentro da mata)
Logum-edé = Anjo Gabriel e S. Expedito.




Oração de Oxum.

ORAÇÃO DE OXUM

"Orá iiê Oxum,

Salve dourada senhora da pele de ouro,
benditas são suas águas, e essas mesmas águas lavam nosso ser, e nos  livram do mal.
Oxum, Divina Rainha, bela Orixá,
venha a nós, caminhando na Lua cheia.
Traga Mãe, em suas mãos, os lírios do amor e da paz.
Torne-nos doces, sedutores, suaves, como tu és.
Mamãe Oxum,  proteja-nos, orixá.
Que o amor seja constante em nossas vidas.
E que  possamos amar a tudo que existe.
 Proteja-nos contra as mandingas e feitiçarias.
Dê a todos nós o néctar da sua doçura.
E que  consigamos, transmitir amor e paz
Iiê
Mãe de ouro, da beleza e do amor, senhora do mais puro Axé, valha-nos hoje e sempre. "

domingo, 24 de abril de 2011

A CRUZ ESTÁ VAZIA E O SILÊNCIO DO TÚMULO FOI QUEBRADO!


“Da sepultura saiu! Com triunfo e glória ressurgiu! Ressurgiu, vencendo a
morte e seu poder! Pode agora a todos vida conceder! ...”.
Nesta época do ano cantamos hinos que falam da ressurreição de Jesus.
O texto acima faz parte da letra de um deles, “Morto e Ressurreto”
(hino nº 274 do Hinário Novo Cântico).
No entanto, alguém pode dizer:
pastor, falta uma parte do refrão do hino!
É verdade, mas por hora recordemos a origem da páscoa.
Ela foi instituída por Deus lá no Egito,
quando Israel era escravo daquele povo.
Depois de enviar nove pragas para castigar o Egito, Deus anunciou
a décima e mais cruel de todas.
Ele passaria pelo meio do Egito ferindo todos os primogênitos,
desde os animais até os seres humanos.
Deus instruiu o seu povo a sacrificar um cordeiro, sem defeito,
macho de um ano, e utilizar seu sangue para marcar os
umbrais das portas (Êx 12. 1-28).
    Este seria o sinal de que o anjo do Senhor pouparia os filhos de Israel.
               A história do livramento foi contada de pai para filho,
        e em cada páscoa, a passagem do Deus libertador era lembrada e
        comemorada, tornando-se uma grande festa para o povo de Israel.
        Em uma destas festas, aconteceu a morte e ressurreição de Jesus.
Hoje comemoramos justamente o fato de que ele passou pela morte.
Não foi uma simples passagem, mas um enfrentamento divinamenteplanejado
pelo autor da vida.
Assim como o sangue na porta de cada Israelita era um sinal da salvação
que Yahweh realizaria, o sangue de Jesus derramado na cruz,
também salvaria todos aqueles que se rendessem a ele.
Um sinal - Uma marca!
Deus passou pelo Egito e libertou o povo da escravidão.
Jesus passou pela morte e nos libertou das amarras do pecado.
Naquele dia, o maior de todos os adversários foi vencido de uma vez por todas,
a morte!
Embora tudo isso faça parte de uma bela história, a ressurreição de Cristo
tornou-se o ponto alto do cristianismo.
No Cristo ressurreto baseamos a nossa fé.
Se tirássemos a ressurreição de Cristo da narrativa bíblica, todo o resto
perderia o seu sentido.
A promessa de que um dia ressuscitaremos para morar com Cristo,
seria pura conversa de uma religião sem vida.
Porque cremos na ressurreição podemos cantar:
“Ressurgiu, ressurgiu! Aleluia! Ressurgiu!”.
O grande problema é que as pessoas continuam buscando por um Jesus morto.
As imagens mais conhecidas de Jesus apresentam-no morrendo,
cansado, humilhado, cheio de sangue, cravado na cruz e agonizando de dor.
Mas a cruz está vazia e o silêncio do túmulo foi quebrado.
A Páscoa deve gerar em nós pelo menos três ações: a primeira é não
buscarmos Jesus entre os mortos, ele está vivo!
A segunda é celebrarmos a Páscoa como uma grande festa pela ressurreição,
e não como um dia para comer ovos de chocolate.
E por último, viver nossos dias na certeza de que também vamos ressuscitar,
pelo poder de Deus.
Que a Páscoa nos faça viver como cristãos que servem a um Jesus ressurreto.
Que Deus nos abençoe!
Amém.


sábado, 23 de abril de 2011

Magia sexual.


(Origem: Enciclopédia wilkpédia)

Magia Sexual é o termo ocultista para designar diversas práticas sexuais usadas com propósitos mágicos, místicos ou espirituais.
A premissa fundamental da magia sexual é o conceito de que a energia sexual, ou libido, do organismo humano é a força mais poderosa que podemos manipular e que algumas práticas ocultas podem acumular, direcionar ou modificar estar energia de modo a atingir objetivos pré-determinados. Existem duas escolas principais de Magia Sexual, chamadas de o 'caminho da mão esquerda' e 'caminho da mão direita'
O chamado Caminho da mão esquerda defende que o orgasmo deve ser adiado até que sua energia seja tanta que possa segundo a visão dos praticantes, alterar a realidade ou levá-los a estados alternativos de consciência. Os seguidores desta escola baseiam seus conhecimentos no trabalho original de Paschal Beverly Randolph, seguido de Theodor Reuss e mais tardiamente por Aleister Crowley.
Alternativamente, o Caminho da mão esqerda defende que o orgasmo é a antítese da sublimação sexual. Neste contexto o orgasmo não é apenas adiado, mas superado em prol do que seus praticantes consideram energias superiores. O caminho da mão direita não admite práticas como masturbação e homossexualismo. Um exemplo desta escola de magia sexual é o movimento gnóstico proposto por Samael Aun Weor.
Todas os trabalhos de magia são executadas por Exus, os quais acumulam energia de duas formas: através do Ebós ou da pratica do Sexo com quem encomenda a magia, caso em que os resultados são muito mais rápidos.


A magia sexual realiza coisas consideradas milagrosas e as formas de sexo oferecidos aos exús determinam se os desejos e sonhos serão realizados mais rápidamente ou não, dependendo da expontaneidade no ato sexual, sem reclamações e com demonstrações de prazer,  a fim de atingir o fins pretendidos. É mais utilizada em curas de doenças graves, para ganhar fortunas e para a conquista de coisas consideradas inantingíveis pelos solicitantes.

Cristianismo.


O cristianismo é uma religião monoteísta baseada na vida e nos ensinamentos de Jesus de Nazaré, tais como estes se encontram recolhidos nos Evangelhos, parte integrante do Novo Testamento.

Os cristãos acreditam que Jesus é o Messias e como tal referem-se a ele como Jesus Cristo. Com cerca de 2,1 bilhões de adeptos (segundo dados de 2001), o cristianismo é hoje a maior religião mundial. É a religião predominante na Europa, América do Norte, América do Sul, Oceania e em grande parte de África.
O cristianismo começou no século I como uma seita do judaísmo, partilhando por isso textos sagrados com esta religião, em concreto o Tanakh, que os cristãos denominam de Antigo Testamento.
À semelhança do judaísmo e do islão, o cristianismo é considerado como uma religião abraâmica.
Segundo o Novo Testamento, os seguidores de Jesus foram chamados pela primeira vez "cristãos" em Antioquia (Actos 11:26). Embora existam diferenças entre os cristãos sobre a forma como interpretam certos aspectos da sua religião, é também possível apresentar um conjunto de crenças que são partilhadas pela maioria deles.
Monoteísmo
O cristianismo herdou do judaísmo a crença na existência de um único Deus, criador do universo e que pode intervir sobre ele. Os seus atributos mais importantes são por isso a onipotência, a onipresença e onisciência. Outro dos atributos mais importantes de Deus, referido várias vezes ao longo do Novo Testamento, é o amor: Deus ama todas as pessoas e estas podem estabelecer uma relação pessoal com ele através da oração. A maioria das denominações cristãs professa crer na Santíssima Trindade, isto é, que Deus é um ser eterno que existe como três pessoas eternas, distintas e indivisíveis: o Pai, o Filho e o Espírito Santo A doutrina das denominações cristãs difere do monoteísmo Judaico visto que no judaísmo não existem três pessoas da Divindade, há apenas um único Deus, e o Messias que virá será um homem, descendente do rei David. Algumas denominações professam crer na Santíssima Trindade, isto é, que Deus é um ser eterno que existe como três pessoas eternas, distintas e indivisíveis: o Pai, o Filho, e o Espírito Santo. Essa doutrina foi criada no Concílio de Nicéia no ano de 325 D.C pelas Igrejas Ortodoxas e Igreja Católica Apostólica Romana (Ver:"Concílios ecumênicos"). Existem ainda outras denominações que crêem em duas pessoas da Divindade o Pai que deve ser adorado e o Filho que não tem nenhum direito na Divindade em adoração.
Jesus
Outro ponto crucial para os cristãos é o da centralidade da figura de Jesus Cristo. Os cristãos reconhecem a importância dos ensinamentos morais de Jesus, entre os quais salientam o amor a Deus e o amor ao próximo, e consideram a sua vida como um exemplo a seguir. Acreditam que ele é o Filho de Deus que veio à Terra libertar os seres humanos do pecado através da sua morte na cruz e da sua ressurreição, embora variem entre si quanto ao significado desta salvação e como ela se dará. Para a maioria dos cristãos, Jesus é completamente divino e completamente humano.
O Credo de Nicéia
O Credo de Nicéia, formulado nos concílios de Niceia e Constantinopla, foi ratificado como credo universal da Cristandade no Concílio de Éfeso de 431. Os cristãos ortodoxos orientais não incluem no credo a cláusula filioque, que foi acrescentada pela Igreja Católica mais tarde. As crenças principais declaradas no Credo de Niceia são: A crença na Trindade; Jesus é simultaneamente divino e humano; A salvação é possível através da pessoa, vida e obra de Jesus; Jesus Cristo foi concebido de forma virginal, foi crucificado, ressuscitou, ascendeu ao céu e virá de novo à Terra; A remissão dos pecados é possível através do baptismo (br-batismo); Os mortos ressuscitarão. Na altura em que foi formulado, o Credo de Niceia procurou lidar diretamente com crenças que seriam consideradas heréticas, como o arianismo, que negava que o Pai e Filho eram da mesma substância, ou o gnosticismo.
A maior parte das igrejas protestantes partilham com a Igreja Católica a crença no Credo de Nicéia.
Outros textos considerados sagrados
Alguns cristãos consideram que determinados escritos, para além dos que fazem parte da Bíblia, foram divinamente inspirados.
Os membros da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias atribuem a três livros a qualidade de terem sido inspirados por Deus; esses livros são o Livro de Mórmon, a Doutrina e Convénios e a Pérola de Grande Valor.
Para os Adventistas do Sétimo Dia os escritos de Ellen G. White são uma manifestação profética que, contudo, não se encontra ao mesmo nível que a Bíblia Origem Segundo a religião judaica, o Messias, um descendente do Rei Davi, iria um dia aparecer e restaurar o Reino de Israel. Na Palestina, por volta de 26 d.C., Jesus Cristo, nascido na cidade de Belém na Galileia começou a pregar uma nova doutrina e atrair seguidores, sendo aclamado por alguns como o Messias. Jesus foi rejeitado, tido por apóstata pelas autoridades judaicas. Foi condenado por blasfémia e executado pelos Romanos como um líder rebelde. Seus seguidores enfrentaram dura oposição político-religiosa, tendo sido perseguidos e martirizados, pelos líderes religiosos judeus, e, mais tarde, pelo Estado Romano. Com a morte e ressurreição de Jesus, os apóstolos, principais testemunhas da sua vida, reúnem-se numa comunidade religiosa composta essencialmente por judeus e centrada na cidade de Jerusalém. Esta comunidade praticava a comunhão dos bens, celebrava a "partilha do pão" em memória da última refeição tomada por Jesus e administrava o baptismo aos novos convertidos. A partir de Jerusalém, os apostólos partiram para pregar a nova mensagem, anunciando a nova religião inclusive aos que eram rejeitados pelo judaísmo oficial. Assim, Filipe prega aos Samaritanos, o eunuco da rainha da Etiópia é baptizado, bem como o centurião Cornélio. Em Antioquia, os discípulos abordam pela primeira vez os pagãos e passam a ser conhecidos como cristãos.
Paulo de Tarso não se contava entre os apóstolos originais, ele era um judeu fariseu que perseguiu inicialmente os primeiros cristãos. No entanto, ele tornou-se depois um cristão e um dos seus maiores, senão o maior missionário depois de Jesus Cristo. Boa parte do Novo Testamento foi escrito ou por ele (as epístolas) ou por seus cooperadores (o evangelho de Lucas e os actos dos apóstolos). Paulo afirmou que a salvação dependia da fé em Cristo. Entre 44 e 58 ele fez três grandes viagens missionárias que levaram a nova doutrina aos gentios e judeus da Ásia Menor e de vários pontos da Europa, entre eles Roma.
Nas primeiras comunidades cristãs a coabitação entre os cristãos oriundos do paganismo e os oriundos do judaísmo gerava por vezes conflitos. Alguns dos últimos permaneciam fiéis às restrições alimentares e recusavam-se a sentar-se à mesa com os primeiros. Na Assembleia de Jerusalém, em 48, decide-se que os cristãos ex-pagãos não serão sujeitos à circuncisão, mas para se sentarem à mesa com os cristãos de origem judaica devem abster-se de comer carne com sangue ou carne sacrificada aos ídolos. Consagra-se assim a primeira ruptura com o judaísmo. Na época, a visão de mundo monoteísta do judaísmo era atrativa para alguns dos cidadãos do mundo romano, mas costumes como a circuncisão, as regras de alimentação incômodas, e a forte identificação dos judeus como um grupo étnico (e não apenas religioso) funcionavam como barreiras dificultando a conversão dos homens. Através da influência de Paulo, o Cristianismo simplificou os costumes judaicos aos quais os gentios não se habituavam enquanto manteve os motivos de atração. Alguns autores defendem que essa mudança pode ter sido um dos grandes motivos da rápida expansão do cristianismo. Outros autores entendem a ruptura com os ritos judaicos mais como uma conseqüência da expansão do cristianismo entre os não-judeus do que como sua causa. Estes invocam outros fatores e características como causa da expansão cristã, por exemplo: a natureza da fé cristã que propõe que a mensagem de Deus destina-se a toda a humanidade e não apenas ao seu povo escolhido; a fuga da perseguição religiosa empreendida inicialmente por judeus conservadores, e posteriormente pelo Estado Romano; o espírito missionário dos primeiros cristãos com sua determinação em divulgar o que Cristo havia ensinado a tantas pessoas quantas conseguissem. A narrativa da perseguição religiosa, da dispersão dela decorrente, da expansão do cristianismo entre não-judeus e da subsequente abolição da obrigatoriedade dos ritos judaicos pode ser lida no livro de Atos dos Apóstolos. De resto, os cristãos adotam as regras e os princípios do Antigo Testamento, livro sagrado dos Judeus.
Em Junho do ano 66 inicia-se a revolta judaica. Em Setembro do mesmo ano a comunidade cristã de Jerusalém decide separar-se dos judeus insurrectos, seguindo a advertência dada por Jesus de que quando Jerusalém fosse cercada por exércitos a desolação dela estaria próxima, e exila-se em Pela, na Transjordânia, o que representa o segundo momento de ruptura com o judaísmo. Após a derrota dos judeus em 70, cristãos e outros grupos judeus trilham caminhos cada vez mais separados. Para o Cristianismo o período que se abre em 70 e que segue até aproximadamente 135 caracteriza-se pela definição da moral e fé cristã, bem como de organização da hierarquia e da liturgia.
No Oriente, estabelece-se o episcopado monárquico: a comunidade é chefiada por um bispo, rodeado pelo seu presbitério e assistido por diáconos. Gradualmente, o sucesso do Cristianismo junto das elites romanas fez deste um rival da religião estabelecida. Embora desde 64, quando Nero mandou supliciar os cristãos de Roma, se tivessem verificado perseguições ao Cristianismo, estas eram irregulares. As perseguições organizadas contra os cristãos surgem a partir do século II: em 112 Trajano fixa o procedimento contra os cristãos. Para além de Trajano, as principais perseguições foram ordenadas pelos imperadores Marco Aurélio, Décio, Valeriano e Diocleciano. Os cristãos eram acusados de superstição e de ódio ao género humano. Se fossem cidadãos romanos eram decapitados; se não, podiam ser atirados às feras ou enviados para trabalhar nas minas.
Durante a segunda metade do século II assiste-se também ao desenvolvimento das primeiras heresias. Tatiano, um cristão de origem síria convertido em Roma, cria uma seita gnóstica que reprova o casamento e que celebrava a eucaristia com água em vez de vinho. Marcião rejeitava o Antigo Testamento, opondo o Deus vingador dos judeus, ao Deus bondoso do Novo Testamento, apresentado por Cristo; ele elaborou um Livro Sagrado feito a partir de passagens retiradas do Evangelho de Lucas e das epístolas de Paulo. À medida que o Cristianismo criava raízes mais fortes na parte ocidental do Império Romano, o latim passa a ser usado como língua sagrada (nas comunidades do Oriente usava-se o grego).
A ascensão do imperador romano Constantino representou um ponto de virada para o Cristianismo. Em 313 ele publica o Édito de Tolerância (ou Édito de Milão) através do qual o Cristianismo é reconhecido como uma religião do Império, e concede a liberdade religiosa aos cristãos. A Igreja pode possuir bens e receber donativos e legados. É também reconhecida a jurisdição dos bispos. A questão da conversão de Constantino ao Cristianismo é um tema de profundo debate entre os historiadores, mas em geral aceita-se que a sua conversão ocorreu gradualmente. Constantino estipula o descanso dominical, proíbe a feitiçaria e limita as manifestações do culto imperial. Ele também mandou construir em Roma uma basílica no local onde, supostamente, o apóstolo Pedro estava sepultado e, influenciado pela sua mãe, a imperatriz Helena, ordena a construção em Jerusalém da Basílica do Santo Sepulcro e da Igreja da Natividade em Belém. Constantino quis também intervir nas querelas teológicas que na altura marcavam o Cristianismo. Luta contra o arianismo, uma doutrina que negava a divindade de Cristo, oficialmente condenada no Concílio de Niceia (325), onde também se definiu o Credo cristão.
Mais tarde, nos anos de 391 e 392, o imperador Teodósio I combate o paganismo, proibindo o seu culto e proclamando o Cristianismo religião oficial do Império Romano. O lado ocidental do Império cairia em 476, ano da deposição do último imperador romano pelo "bárbaro" germânico Odoacer, mas o Cristianismo permaneceria triunfante em grande parte da Europa, até porque alguns bárbaros já estavam convertidos ao Cristianismo ou viriam a converter-se nas décadas seguintes.
O Império Romano teve desta forma um papel instrumental na expansão do Cristianismo Do mesmo modo, o cristianismo teve um papel proeminente na manutenção da civilização européia. A Igreja, única organização que não se desintegrou no processo de dissolução da parte ocidental do império, começou lentamente a tomar o lugar das instituições romanas ocidentais, chegando mesmo a negociar a segurança de Roma durante as invasões do século V. A Igreja também manteve o que restou de força intelectual, especialmente através da vida monástica. Embora fosse unida lingüisticamente, a parte ocidental do Império Romano jamais obtivera a mesma coesão da parte oriental (grega). Havia nele um grande número de culturas diferentes que haviam sido assimiladas apenas de maneira incompleta pela cultura romana. Mas enquanto os bárbaros invadiam, muitos passaram a comungar da fé cristã.
Por volta dos séculos IV e X, todo o território que antes pertencera ao ocidente romano havia se convertido ao cristianismo e era liderado pelo Papa. Missionários cristãos avançaram ainda mais ao norte da Europa, chegando a terras jamais conquistadas por Roma, obtendo a integração definitiva dos povos germânicos e eslavos.
Denominações cristãs
No cristianismo existem numerosas tradições e denominações, que reflectem diferenças doutrinais por vezes relacionadas com a cultura e os diferentes contextos locais em que estas se desenvolveram. Segundo a edição de 2001 da World Christian Encyclopedia existem 33 830 denominações cristãs. Desde a Reforma o cristianismo é dividido em três grandes ramos: Catolicismo: composto pela Igreja Católica Apostólica e que hoje congrega o maior número de fiéis;
Ortodoxia: originária da primeira grande cisma cristã é constituída por duas grandes igrejas ortodoxas - a grega e a russa - que apresentam algumas diferenças entre si, nomeadamente a língua usada na liturgia. Há ainda um terceiro ramo, a igreja de rito Copta, que surgiu no Norte de África;
Protestantismo: originária da segunda grande cisma cristã (Reforma Protestante) de Martin Lutero, no século XVI, e engloba grande número de movimentos e denominações distintas.
Actualmente a Igreja Protestante (também chamada Igreja Evangélica) pode ser dividida em três vertentes:
Denominações Históricas:
resultado directo da reforma protestante. Destacam-se nesta vertente os luteranos, anglicanos , presbiterianos, metodistas e batistas.
Denominações Pentecostais:
originárias em movimento do início do século XX é baseando na crença na presença do Espírito Santo na vida do crente através de sinais, denominados por estes como dons do Espírito Santo, tais como falar em línguas estranhas (glossolalia), curas, milagres, visões etc. Destacam-se nesta vertente a Assembléia de Deus a Igreja Cristã Maranata e a Igreja do Evangelho Quadrangular.
Denominações Neopentecostais:
originárias na segunda metade do século XX de avanço das igrejas pentecostais, não configuram uma categoria homogêna.São consideradas seitas pelos Protestantes. Destacam-se nesta vertente a Igreja Universal do Reino de Deus, Igreja Apostólica Renascer em Cristo, Igreja Internacional da Graça de Deus, Comunidade Evangélica Sara Nossa Terra, e a Igreja Evangélica Cristo Vive. É o ramo mais que mais cresce no Brasil e no mundo. Além desses três ramos majoritários, ainda existem outros segmentos minoritários do Cristianismo.
Em geral se enquadram em uma das seguintes categorias:
Restauracionismo:
são doutrinas surgidas após a Reforma Protestante cujas bases derrogam as de todas as outras tradições cristãs, basicamente tendo como ponto em comum apenas a crença em Jesus Cristo. A maioria deles não se considera propriamente "protestante" ou "evangélico". Nesta categoria estão enquadrados os Mórmons, a Igreja Adventista do Sétimo Dia e as Testemunhas de Jeová, entre outras denominações. Quanto às Testemunhas de Jeová, embora afirmem ser cristãs, também não se consideram parte do protestantismo. Seus adeptos crêem que praticam o cristianismo primitivo e que não são fundamentalistas no sentido em que o termo é comumente usado. Aceitam a Jesus como criatura, de natureza divina, seu líder e resgatador, rejeitando, no entanto a crença na Trindade e ensinando que Cristo é o filho do único Deus Todo Poderoso, Jeová.
Cristianismo primitivo:
são as Igrejas cujas bases são anteriores ao estabelecimento do catolicismo e da ortodoxia. É o caso das igrejas não-calcedonianas e da Igreja Assíria do Oriente (Nestoriana). Cristianismo esotérico: é a parte mística do Cristianismo, e compreende as escolas cristãs de mistérios e sincretismo religioso. A este ramo pertence o Gnosticismo que é uma crença com raízes antecedentes ao próprio cristianismo e que tem características da ciência egípcia e da filosofia grega. O Rosacrucianismo também se enquadra nessa vertente sendo uma ciência oculta cristã que ressalta as boas ações por meio da fraternidade.
Espiritismo Cristão:
Os simplesmente Espíritas não acreditam que uma pessoa pode redimir "os pecados" de uma outra, contudo para a maior parte dos adeptos do espiritismo a obra de Allan Kardec constitui uma nova forma do cristianismo, são os espíritas-cristãos. Inclusive, um dos seus livros fundantes é denominado de O Evangelho Segundo o Espiritismo. Esse livro apresenta uma reinterpretação de aspectos da filosofia e moral cristã. Concepções religiosas e filosóficas O Cristianismo prega o amor a Deus e ao próximo como o seu fundamento espiritual. De facto estas atitudes não constituem dois mandamentos separados (1º a Deus e 2º ao próximo), mas sim um só em que nenhuma das partes pode ser excluída. A salvação espiritual é oferecida gratuitamente a quem deseja aceitá-la buscando a Deus na figura de seu filho Jesus e que a busca de Deus é uma experiência transformadora da natureza humana.
Podemos considerar três períodos que definem a concepção e filosofia do Cristianismo:
Cristianismo primitivo:
caracterizado por uma heterogeneidade de concepções;
Patrística:
ocorrida no período entre os séculos II e VIII, com a transformação da nova religião em uma Igreja oficial do Império Romano fundada por Constantino e a formação de um clero institucionalizado, e cujo doutrinário expoente foi Santo Agostinho;
Escolástica:
a partir do século VIII e cujo expoente foi São Tomás de Aquino, que afirmou que fé e razão podem ser conciliadas, sendo a razão um meio de entender a fé.
A partir do protestantismo, é necessário fazer uma diferenciação entre a história e concepção da Igreja Católica e das diversas denominações evangélicas que se formaram. Formas de culto As formas de culto do cristianismo envolvem a oração, a leitura de passagens da Bíblia, o canto de hinos, a cerimónia da eucaristia (católicos e ordodoxos) e a audição de uma sermão dito pelo sacerdote ou ministro. A maioria das denominações cristãs considera o Domingo como dia dedicado ao culto (há que minorias consideram o Sábado) . É um dia dedicado ao descanso, no qual os cristãos reúnem-se para o culto, embora a devoção e oração individual em qualquer outro dia da semana sejam também valorizadas no cristianismo. Os católicos e os ortodoxos interpretam as formas de culto (ou missa, para o catolicismo) cristãs em termos de sete sacramentos, considerados como graças divinas: Batismo Eucaristia Matrimónio Confirmação ou crisma Penitência Extrema unção ou Unção dos enfermos
Ordem
Os protestantes não têm os sacramentos impostos pelo catolicismo, mas eles utilizam de passagens bíblicas para os cultos, como:
Batismo (para a maioria das denominações, apena em adultos);
Santa Ceia (não aceitando a eucaristia, voltando ao padrão bíblico "PÃO" E "VINHO", ambos aceitos apenas como símbolos)
Símbolos
O símbolo mais reconhecido do cristianismo é sem dúvida a cruz, que pode apresentar uma grande variedade de formas de acordo com a denominação: crucifixo para os católicos, a cruz de oito braços para os ortodoxos e uma simples cruz para os protestantes evangélicos.
Outro símbolo cristão, que remonta aos começos da religião. é o Ichthys ou peixe estilizado (a palavra Ichthys significa peixe em grego, sendo também um acrónimo de Iesus Christus Theou Yicus Soter, "Jesus Cristo filho de Deus Salvador"), hoje sempre visto no protestianismo.
Outros símbolos do cristianismo primitivo, por vezes ainda utilizados, eram o Alfa e o Ómega (primeira e última letras do alfabeto grego, em referência ao facto de Cristo ser o princípio e o fim de todas as coisas), a âncora (representando a salvação da alma chegada ao bom porto) e o "Bom Pastor", a representação de Cristo como um pastor com as suas ovelhas.
Calendário litúrgico e festividades
Os cristãos atribuem a determinado dias do calendário uma importância religiosa. Estes dias estão ligados à vida de Jesus Cristo ou à história dos primórdios do movimento cristão.
O calendário litúrgico cristão inclui as seguintes festas:
Advento: período constituído pelas quatro semanas antes do Natal, entendidas como época de preparação para a celebração do nascimento de Jesus Cristo;
Natal: celebração do nascimento de Jesus;
Epifania: para os católicos, celebra a adoração de Jesus Cristo pelos Reis Magos, enquanto que para os cristãos ortodoxos o seu baptismo. Acontece doze dias após o Natal;
Sexta-feira Santa: morte de Jesus,
Domingo de Páscoa: ressurreição de Jesus;
Ascensão: ascensão de Jesus ao céu. Acontece quarenta dias após o Domingo de Páscoa; Pentecostes: celebração do aparecimento do Espírito Santo aos cristãos. Ocorre cinquenta dias após o Domingo de Páscoa.
Alguns dias têm uma data fixa no calendário (como o Natal, celebrado a 25 de Dezembro), enquanto que outros se movem ao longo de várias datas. O período mais importante do calendário litúrgico é a Páscoa, que é uma festa móvel. Nem todas denominações cristãs concordam em relação a que datas atribuir importância. Por exemplo, o Dia de Todos-os-Santos é celebrado pela Igreja Católica e pela Igreja Anglicana a 1 de Novembro, enquanto que para a Igreja Ortodoxa a data é celebrada no primeiro Domingo depois do Pentecostes; outras denominações cristãs não celebram sequer este dia. De igual forma, alguns grupos cristãos recusam celebrar o Natal uma vez que consideram ter origens pagãs.
O cristianismo no mundo de hoje
O cristianismo é atualmente a religião com maior número de adeptos, seguida do islão. Presente em todos os continentes, apresenta tendências de desenvolvimento diferente em cada um deles. No início do século XX, a maioria dos cristãos estava concentrada na Europa; por volta da década de setenta do século XX, tinha diminuído consideravelmente o número de cristãos na Europa, sendo actualmente a América Latina e África os dois centros mundiais do cristianismo.
O cristianismo chegou ao continente americano com as conquistas espanholas e portuguesas do século XVI. Os primeiros missionários católicos na América, preocupados com a conversão das populações, não se importaram com as culturas locais indígenas, que foram devastadas. No século XIX a independência dos países latino-americanos em relação a Espanha e Portugal, foi acompanhada de uma redução gradual da influência da Igreja Católica. Contudo, durante o século XX o catolicismo desempenhou um papel político na América Latina, detectável em movimentos como a Teologia da Libertação. Actualmente, o catolicismo perde terreno na América Latina a favor de movimentos protestantes de carácter pentecostalista.
Na África o cristianismo tem raízes mais antigas. Antes do surgimento do islão no século VII, o norte de África estava religiosamente integrado na esfera cristã. O islão e o cristianismo tiveram dificuldades em penetrar completamente na África Negra. Foi, sobretudo no século XIX, com o estabelecimento de missões protestantes (anglicanas e metodistas) em África, que o cristianismo penetrou no continente. Na segunda metade do século XX seria a vez do catolicismo. Hoje em dia, o catolicismo é a denominação com maior número de adeptos na maioria dos países africanos, com uma população de mais de 150 milhões de pessoas. No continente africano também surgiram igrejas cristãs independentes das tradições européias, que misturam elementos do cristianismo com elementos da cultura local, como o culto dos antepassados, a feitiçaria e a poligamia.