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Rio de Janeiro, RJ, Brazil
Sou um MAGO espiritual. Uma mistura de umbanda, kardecismo e magia. Ajudamos pessoas a solucionar seus problemas com a espiritualidade. Nossos trabalhos funcionam mesmo à distância. Temos resolvido problemas com brasileiros que moram nos EEUU, Canadá, Caribe, Dinamarca, Inglaterra, Espanha, Portugal, Itália, Bolivia, Alemanha, Venezuela, Austrália, Japão , China, Turquia e na Bélgica. Contato: e-mail ou msn : mago-do-netlog@hotmail.com Tel: (21) 9671-3336.
Existem muito médiuns como eu, que “vêem” sem precisar de um suporte, simplesmente concentrando seu pensamento psíquico diante de uma pessoa. Até me acontece frequentemente ter visões sem que esteja preparado para isso, com muita força e de forma inesperada. Quando tenho uma visão, meu corpo e espírito são apenas um. Vejo os acontecimentos que aconteceram ou vão acontecer aparecem, reais e palpáveis.A primeira revelaçã aconteceu quando do falecimento de meu avô paterno. Sete dias após ele passou a conversar comigo várias vezes em momentos inesperados. Aos 21 anos, bastava-me encontrar alguém em dificuldade para me sentir em simbiose, ligada a sua psique. As imagens apareciam logo na minha mente, como se o filme da vida delas passasse em frente a meus olhos. Um grande Mestre Espírita do Ocidente revelou-se a mim. Conhecia-me e velava por mim secretamente há muito tempo. Fez-me falar de meus poderes, de minhas experiências de vidência flash. Explicou-me que podia escolher, mas que se um dom assim é enviado pelo Céu, é para que seja posto à disposição daqueles que precisam. Segui seus ensinamentos e aprendi a dominar meus poderes para desencadear visões à vontade, ou quase.Pouco a pouco, atravessei os círculos do poder mediúnico, passando a oferecer consultas espirituais a pessoas que eram colocadas em meu caminho.Também aprendi a utilizar os métodos ancestrais (tarôs, numerologia, oráculos, runas, talismãs…): mesmo que não precise deles para “ver”, são instrumentos insubstituíveis.

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quinta-feira, 21 de abril de 2011

Candomblé


A religião que tem por base a anima (alma) da Natureza, sendo portanto chamada deanímica, foi desenvolvida no Brasil com o conhecimento dos sacerdotes africanos que foram escravizados e trazidos da África para o Brasil, juntamente com seusOrixás/Inquices/Voduns, sua cultura, e seuidioma, entre 1549 e 1888.
Embora confinado originalmente à população de escravos, proibido pela igreja católica, e criminalizado mesmo por alguns governos, o candomblé prosperou nos quatro séculos, e expandiu consideravelmente desde o fim da escravatura em 1888. Estabeleceu-se com seguidores de váriasclasses sociais e dezenas de milhares de templos. Em levantamentos recentes, aproximadamente 3 milhões de brasileiros (1,5% da população total) declararam o candomblé como sua religião. Na cidade de Salvador existem 2.230 terreiros registrados na Federação Baiana de Cultos Afro-brasileiros. Entretanto, na cultura brasileira as religiões não são vistas mutuamente como exclusivas, e muitos povos de outras crenças religiosas — até 70 milhões, de acordo com algumas organizações culturais Afro-Brasileiras — participam em rituais do candomblé, regularmente ou ocasionalmente. Orixás do Candomblé, os rituais, e as festas são agora uma parte integrante da cultura e uma parte do folclorebrasileiro.
O Candomblé não deve ser confundido com UmbandaMacumba e/ou Omoloko, outras religiões Afro-Brasileiras com similar origem; e com religiões Afro-derivadas similares em outros países do Novo Mundo, como o Vodou Haitiano, aSanteria Cubana, e o Obeah, em Trinidade e Tobago, os Shangos (similar ao Tchamba africano, Xambá e ao Xangô do Nordeste do Brasil) o Ourisha, de origem iorubá, os quais foram desenvolvidos independentemente do Candomblé e são virtualmente desconhecidos no Brasil

Nações


Os escravos brasileiros pertenciam a diversos grupos étnicos, incluindo osYoruba, os Ewe, os Fon, e os Bantu. Como a religião se tornou semi-independente em regiões diferentes do país, entre grupos étnicos diferentes, evoluíram diversas "divisões" ou nações, que se distinguem entre si principalmente pelo conjunto de divindades veneradas, o atabaque (música) e a língua sagrada usada nos rituais.
A lista seguinte é uma classificação pouco rigorosa das principais nações e sub-nações, de suas regiões de origem, e de suas línguas sagradas:
Nagô ou Iorubá
Ketu ou Queto (Bahia) e quase todos os estados - Língua Yoruba (Iorubá ou Nagô em Português)
Efan na BahiaRio de Janeiro e São Paulo
Ijexá principalmente na Bahia
Nagô Egbá ou Xangô do Nordeste no PernambucoParaíbaAlagoasRio de Janeiro e São Paulo
Mina-nagô ou Tambor de Mina no Maranhão
Xambá em Alagoas e Pernambuco (quase extinto).
BantuAngola e Congo (BahiaPernambucoRio de JaneiroMinas GeraisSão PauloGoiásRio Grande do Sul), mistura de BantuKikongo e Kimbundolínguas.
Candomblé de Caboclo (entidades nativas índios)
Jeje A palavra Jeje vem do yorubá adjeje que significa estrangeiro, forasteiro. Nunca existiu nenhuma nação Jeje na África. O que é chamado de nação Jeje é o candomblé formado pelos povos fons vindo da região de Dahomé e pelos povos mahins. Jeje era o nome dado de forma pejorativa pelos yorubás para as pessoas que habitavam o leste, porque os mahins eram uma tribo do lado leste e Saluvá ou Savalu eram povos do lado sul. O termo Saluvá ou Savalu, na verdade, vem de "Savê" que era o lugar onde se cultuava Nanã. Nanã, uma das origens das quais seria Bariba, uma antiga dinastia originária de um filho de Oduduá, que é o fundador de Savê (tendo neste caso a ver com os povos fons). O Abomei ficava no oeste, enquanto Ashantis era a tribo do norte. Todas essas tribos eram de povos Jeje,(BahiaRio de Janeiro e São Paulo) - língua Ewe elíngua Fon (Jeje)
Jeje Mina língua Mina São Luiz do Maranhão
Babaçuê no Pará
OmolokoRio de Janeiro e Minas Gerais (quase extinto).

Crenças


Candomblé é uma religião monoteísta, embora alguns defendem que cultuem vários deuses, o deus único para a Nação Ketu é Olorum, para a Nação Bantu éZambi e para a Nação Jeje é Mawu, são nações independentes na prática diária e em virtude do sincretismo existente no Brasil a maioria dos participantes consideram como sendo o mesmo Deus da Igreja Católica.
Os Orixás/Inquices/Voduns recebem homenagens regulares, com oferendas, cânticos, danças e roupas especiais. Mesmo quando há na mitologia referência a uma divindade criadora, essa divindade tem muita importância no dia-a-dia dos membros do terreiro, como é o caso do Deus Cristão que na maioria das vezes são confundidos.
os Orixás da Mitologia Yoruba foram criados por um deus supremo, Olorun(Olorum) dos Yoruba;
os Voduns da Mitologia Fon foram criados por Mawu, o deus supremo dos Fon;
os Nkisis da Mitologia Bantu, foram criados por ZambiZambiapongo, deus supremo e criador.
O Candomblé cultua, entre todas as nações, umas cinquenta das centenas deidades ainda cultuadas na África. Mas, na maioria dos terreiros das grandes cidades, são doze as mais cultuadas. O que acontece é que algumas divindades têm "qualidades", que podem ser cultuadas como um diferente Orixá/Inquice/Vodun em um ou outro terreiro. Então, a lista de divindades das diferentes nações é grande, e muitos Orixás do Ketu podem ser "identificados" com os Voduns do Jejé e Inquices dos Bantu em suas características, mas na realidade não são os mesmos; seus cultos, rituais e toques são totalmente diferentes.
Orixás têm individuais personalidades, habilidades e preferências rituais, e são conectados ao fenômeno natural específico (um conceito não muito diferente doKami do japonês Xintoísmo). Toda pessoa é escolhida no nascimento por um ou vários "patronos" Orixás, que um babalorixá identificará. Alguns Orixás são "incorporados" por pessoas iniciadas durante o ritual do candomblé, outros Orixás não, apenas são cultuados em árvores pela coletividade. Alguns Orixás chamados Funfun (branco), que fizeram parte da criação do mundo, também não são incorporados.

Templos



Ilê Axé Opó Afonjá
Os Templos de Candomblé são chamados de casas, roças ou Terreiros. As casas podem ser de linhagem matriarcal, patriarcal ou mista:
Casas pequenas, que são independentes, possuídas e administradas pelo babalorixá ou ialorixá dono da casa e pelo Orixá principal respectivamente. Em caso de falecimento do dono, a sucessão na maioria das vezes é feita por parentes consanguineos, caso não tenha um sucessor interessado em continuar a casa é desativada. Não há nenhuma administração central.
Casas grandes, que são organizadas tem uma hierarquia rígida, não é de propriedade do sacerdote, nem toda casa grande é tradicional, é uma Sociedade Civil ou Beneficente.
Casas de linhagem matriarcal: (só mulheres) assumem a liderança da casa como Iyalorixá.
Ilé Axé Iyá Nassô Oká - Casa Branca-Engenho Velho - considerada a primeira casa a ser aberta em Salvador, Bahia
Ilé Iyá Omi Axé Iyámase do Gantois - Terreiro do Gantois - Salvador, Bahia
Ilé Axé Opó Afonjá - Opó Afonjá - Salvador, Bahia e Coelho da Rocha, Rio de Janeiro
Ilé Omo Oyá Legi - Mesquita, Rio de Janeiro
Zoogodô Bogum Malê Rondó - Terreiro do Bogum - Salvador, Bahia
Querebentan de Zomadônu - Casa das Minas - fundada +/- 1796 - São Luiz, Maranhão
Casas de linhagem patriarcal: (só homens) assumem a liderança da casa comoBabalorixá no Culto aos Orixá ou Babaojé no Culto aos Egungun.
Ilê Agboulá - Ilha de Itaparica
Sociedade Cultural e Religiosa Ilê Axipá - Ilê Axipá - Salvador, Bahia
Casas de linhagem mista: tanto homens como mulheres podem assumir a liderança da casa.
Ilé Maroialaji - Terreiro do Alaketu - Salvador, Bahia
Ilé Axé Oxumarê - Casa de Oxumare - Salvador, Bahia
Ilé Axé Odó Ogè - Terreiro Pilão de Prata - Salvador, Bahia
Obá Ogunté - Terreiro Obá Ogunté - Recife, Pernambuco
Kwé Ceja Houndé - Roça do Ventura - Cachoeira e São Felix, Bahia
A progressão na hierarquia é condicionada ao aprendizado e ao desempenho dos rituais longos da iniciação. Em caso de morte de uma ialorixá, a sucessora é escolhida, geralmente entre suas filhas, na maioria das vezes por meio de um jogo divinatório Opele-Ifa ou jogo de búzios. Entretanto a sucessão pode ser disputada ou pode não encontrar um sucessor, e conduz frequentemente a rachar ou ao fechamento da casa. Há somente três ou quatro casas em Brasil que viram seu 100° aniversário.

Sacerdócio


Nas Religiões Afro-brasileiras o sacerdócio é dividido em:
Babalorixá ou Iyalorixá - Sacerdotes de Orixás
Doté ou Doné - Sacerdotes de Voduns
Tateto e Mameto - Sacerdotes de Inkices
Babalawo - Sacerdote de Orunmila-Ifa do Culto de Ifá
Bokonon - Sacerdote do Vodun Fa
Babalosaim - Sacerdote de Ossaim
Babaojé - Sacerdote do Culto aos Egungun



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