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Sou um MAGO espiritual. Uma mistura de umbanda, kardecismo e magia. Ajudamos pessoas a solucionar seus problemas com a espiritualidade. Nossos trabalhos funcionam mesmo à distância. Temos resolvido problemas com brasileiros que moram nos EEUU, Canadá, Caribe, Dinamarca, Inglaterra, Espanha, Portugal, Itália, Bolivia, Alemanha, Venezuela, Austrália, Japão , China, Turquia e na Bélgica. Contato: e-mail ou msn : mago-do-netlog@hotmail.com Tel: (21) 9671-3336.
Existem muito médiuns como eu, que “vêem” sem precisar de um suporte, simplesmente concentrando seu pensamento psíquico diante de uma pessoa. Até me acontece frequentemente ter visões sem que esteja preparado para isso, com muita força e de forma inesperada. Quando tenho uma visão, meu corpo e espírito são apenas um. Vejo os acontecimentos que aconteceram ou vão acontecer aparecem, reais e palpáveis.A primeira revelaçã aconteceu quando do falecimento de meu avô paterno. Sete dias após ele passou a conversar comigo várias vezes em momentos inesperados. Aos 21 anos, bastava-me encontrar alguém em dificuldade para me sentir em simbiose, ligada a sua psique. As imagens apareciam logo na minha mente, como se o filme da vida delas passasse em frente a meus olhos. Um grande Mestre Espírita do Ocidente revelou-se a mim. Conhecia-me e velava por mim secretamente há muito tempo. Fez-me falar de meus poderes, de minhas experiências de vidência flash. Explicou-me que podia escolher, mas que se um dom assim é enviado pelo Céu, é para que seja posto à disposição daqueles que precisam. Segui seus ensinamentos e aprendi a dominar meus poderes para desencadear visões à vontade, ou quase.Pouco a pouco, atravessei os círculos do poder mediúnico, passando a oferecer consultas espirituais a pessoas que eram colocadas em meu caminho.Também aprendi a utilizar os métodos ancestrais (tarôs, numerologia, oráculos, runas, talismãs…): mesmo que não precise deles para “ver”, são instrumentos insubstituíveis.

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quarta-feira, 20 de abril de 2011

Adivinhação.


O desejo de predizer o futuro é provavelmente tão antigo quanto o ser
humano, que tem tentado satisfazer esse impulso de diversas maneiras,
dando-lhe, conforme a época e a mentalidade reinante, maior ou menor
importância.
Dá-se o nome de adivinhação ao conjunto de procedimentos empregados
para obter informação sobre os acontecimentos futuros, recorrendo par
isso a meios sobrenaturais, é o que se denomina de adivinhação.
Essa vinculação com o transcendental se depreende da etimologia
latina da palavra, que literalmente significa
"descobrimento da vontade dos deuses".
O recurso a técnicas divinatórias não implica necessariamente a
convicção de que o futuro seguirá as ordens de quaisquer divindades,
crença entranhada em muitas culturas antigas, mas, pressupõe, no mínimo,
a crença numa ordem de coisas que transcendem a realidade perceptível
aos sentidos e que só podem ser conhecidas utilizando-se os métodos
que estão -- ou pretendem estar -- além do normal.
Em conseqüência, o adivinho se considera um mediador entre ambos
os planos da realidade.
Classificação das técnicas divinatórias
A presente exposição emprega, com ligeiras modificações,
a dicotomia clássica elaborada por Cícero em sua obra
De divinatione (Sobre a adivinhação), inspirada no Fedro de Platão.
Segundo Cícero, há duas grandes classes de adivinhação, a natural
e a artificial. A primeira é intuitiva: o adivinho não faz qualquer raciocínio
e é mero instrumento de uma força superior, a qual se manifesta por meio dele.
A segunda forma de adivinhação é indutiva: o adivinho estabelece conjecturas
baseadas em observações cujo significado interpreta à luz de um código
mais ou menos elaborado.
Adivinhação intuitiva.
Na adivinhação intuitiva pode-se distinguir duas subclasses.
Uma delas é a profecia, denominada adivinhação intuitiva pura,
já que ocorre em estado de vigília, e a outra que acontece em estado
hipnótico ou alucinatório, natural ou provocado por meios artificiais.
Neste último grupo cabem tanto os oráculos das pitonisas gregas
quanto as palavras proferidas pelos médiuns nas sessões espíritas,
as quais não passam de uma versão atenuada e aceita pela sociedade
atual da necromancia, tão temida e perseguida durante a Idade Média.
Adivinhação indutiva.
Também aqui podem-se distinguir dois grupos. Ao primeiro pertencem
as práticas divinatórias realizadas a partir da observação de fenômenos
naturais que ocorrem espontaneamente. É o caso da astrologia, da
geomancia (adivinhação pelo estado e aspecto da Terra), da aruspicação
(adivinhação pelo exame das vísceras dos animais), da quiromancia
(adivinhação pela análise das linhas da mão) etc. Pode-se situar esse tipo
de adivinhação na origem do espírito científico, já que exige observação
paciente, estabelecimento meticuloso de correspondências e a procura
de uma ordem de repetição nos acontecimentos.
No segundo grupo incluem-se técnicas de adivinhação que tomam como
ponto de partida eventos provocados. Assim, por exemplo, a distribuição
aleatória das cartas (cartomancia), da borra do chá, de varetas ou moedas
(o I Ching, empregado na China) é interpretada pelo adivinho como resposta
para quem a ele recorre.
As três formas de adivinhação indutiva com importância histórica são
provavelmente a astrologia, a aruspicação e a técnica de cartomancia
denominada tarô.
Astrologia.
É uma das técnicas de adivinhação mais antigas, originária aparentemente
da Mesopotâmia. A importância que os povos mesopotâmicos atribuíam
à escrita foi decisiva na instituição da astrologia. Se os homens transmitiam
suas mensagens por meio de símbolos gravados em pequenos blocos de
barro, os deuses deviam fazer algo semelhante. O céu estrelado seria o lugar
onde traçavam sua escrita, cujo significado só poderia ser conhecido através
de inúmeras observações, que relacionavam a posição dos astros com os
acontecimentos terrestres. Essas observações eram registradas e armazenadas,
de forma a tornar possível sua consulta cada vez que se queria fazer uma predição.
A astrologia se difundiria depois entre quase todas as culturas da antiguidade.
Na Europa medieval e renascentista propagou-se a teoria de que o homem,
o microcosmo, era um reflexo do macrocosmo universal. Assim, o alemão
Paracelso empregava a astrologia para diagnosticar as enfermidades, na crença
de que as variações dos astros teria correspondência no corpo humano.
Embora a partir do Iluminismo a astrologia tenha começado a decair
progressivamente, houve um ressurgimento dessa prática nos tempos modernos.
Aruspicação.
O exame das vísceras dos animais é também originário da Babilônia, onde -
- analogamente ao que ocorria com os astros -- achava-se que nelas os deuses
escreviam suas mensagens, as quais poderiam ser decifradas por meio de um
ritual rigoroso e detalhado. Essa prática divinatória teve também um grande
desenvolvimento entre os etruscos, que a transmitiram aos romanos.
Tarô.
A leitura do tarô, hoje em dia muito popular, originou-se na baixa Idade Média,
quando abundavam os jogos de cartas relacionados com a prática da
adivinhação. Ao que parece as cartas do tarô atualmente usadas surgiram na
Espanha, mas foi na Itália que aos quatro naipes (espadas, paus, copas e ouros)
se adicionaram os chamados "arcanos maiores": são 21 cartas numeradas -
- o mago, a sacerdotisa, a imperatriz, o imperador, o sumo-sacerdote, os
enamorados, o carro, a justiça, o ermitão, a roda da fortuna, a força, o enforcado,
a morte, a temperança, o diabo, a torre, a estrela, a lua, o sol, o julgamento
e o mundo -- e uma não numerada, o louco. Cada arcano possui um significado
simbólico e a seqüência e a ordem em que aparecem permitem ao adivinho
predizer o futuro. O original tarocco italiano sofreu mais tarde diversas
adaptações, das quais a mais conhecida é o chamado tarô de Marselha.
O fenômeno da adivinhação
Os homens recorrem geralmente à adivinhação quando estão desorientados
e não sabem que escolha fazer entre aquelas que se lhes apresentam como
possíveis. Os tipos de perguntas que se fazem ao adivinho costumam versar
sobre as raízes ocultas do passado, que interessam ao consulente na medida
em que podem influenciar o presente e principalmente, o futuro. A desorientação
e a perplexidade são situações habituais entre os seres humanos. Não é de se
estranhar, portanto, que para se livrar dessas situações as pessoas busquem o
auxílio de todos os meios imagináveis, o que explica em grande parte o
ressurgimento da adivinhação em nossa época.
A validade das técnicas divinatórias está sujeita, como é lógico, a diversas
interpretações. Não se pode esquecer, por exemplo, que a astrologia medieval
se considerava uma ciência baseada em concepções teóricas comumente aceitas,
e que a alquimia e a cabala defendiam firmemente a adivinhação. O fato de alguns
inescrupulosos explorarem a insegurança humana com técnicas divinatórias
arbitrárias e em proveito próprio, não constitui necessariamente uma prova
contra essas práticas. Por outro lado, não resta dúvida de que algumas técnicas
divinatórias têm pouco fundamento na realidade.
Alquimia; Astrologia; Cabala
©Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda.

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